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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

MAIS UM DIA DE CHUVA

Como chove nesta terra de Deus!
Mal começou a temporada e também a chuva.
Claro que as plantas agradecem, mas e nós?
A chuva de um certo modo desmotiva as pessoas que estão no litoral. Algumas ficam em casa jogando baralho ou vendo TV, outras arriscam uma saída de carro passando por uma buraqueirada que dá o que falar. Não adianta desviar de um buraco que cai em outro. Aqueles que estão reformando a casa (e no litoral sempre tem reformas) não se conformam porque o pessoal não trabalha neste tempo chuvoso. E nem dá! Tem aqueles que deixam seus animais pastando por aí e não estão nem aí com a chuva, deixando os pobres animais amarrados e tomando chuva. Como a grama cresce rapido nestes dias! Corta-se e em uma semana está pronta para corte de novo. Semana passada a coisa foi feia. Árvores caindo, galhos despencando e fazendo estragos, chuva de granizo (coisa inédita em litoral), calhas que não aguentavam a grande quantidade de água, goteiras, enfim muito estrago. Mas, as plantas agradecem e devemos agradecer também porque tem lugares que nem um pingo d'água cai e aí fica difícil.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL e um 2012 FELIZ

F E L I Z N A T A L

Que 2012 venha recheado de alegrias, satisfações, realizações, e que o calendário Maia esteja errado.

Calor a 40 graus

As temperaturas no Paraná vêm registrando recordes. De acordo com o Serviço de Meteorologia do Paraná (Simepar), em algumas localidades do Estado, na tarde de ontem, dia 21, os termômetros chegaram a quase 40 graus.

O levantamento do serviço de meteorologia indica que a temperatura atingiu 39, 3°C em Antonina. A região de União da Vitória teve o dia mais quente desde 1997, chegando aos 34,3º C.

O calor extremo deixou as taxas de umidade relativa do ar abaixo de 35% no Estado, causando desconforto respiratório.
Fonte: JMA Jornal do Meio Ambiente

Acidentes com Água Viva

Apesar da maioria dos casos de acidentes com água viva tenham ocorrido em Antonina, na região da Ponta da Pita, é bom se prevenir. Além de levar a tradicional garrafinha de água mineral, leve junto uma garrafinha com VINAGRE. Muito importante saber que não se deve colocar água sobre a área atingida pela água viva. A ardência será minimizada se colocarmos vinagre.
Veja algumas recomendações segundo o Jornal do Meio Ambiente:

O ANIMAL – As águas-vivas são animais de estrutura radial, a maioria com tentáculos, podendo apresentar-se em formas fixas (hidras ou pólipos) ou móveis (medusas). Podem aparecer em grande quantidade nas praias de mar aberto ou mesmo no interior das baías.

São representadas por várias espécies ao longo do Litoral do Brasil. Poucas, no entanto, estão implicadas em acidentes com humanos. Podem nadar livremente, embora dependam em grande parte das correntes, ventos e marés para se locomover.

Ao observar a ocorrência de águas-vivas na praia, deve-se evitar entrar no mar ou mesmo tocá-las quando aparentemente mortas na areia.

O contato com a água-viva causa dor imediata, de forte intensidade, com sensação de ardência. Pessoas mais sensíveis ou alérgicas podem ter reações mais intensas, como náuseas, vômitos ou dificuldade para respirar.

O acidentado deve sair da água e buscar atendimento médico, para o tratamento da dor e das complicações.

ATENDIMENTO – A Superintendência de Vigilância em Saúde publicou uma Nota Técnica com informações sobre a biologia das águas-vivas e caravelas, o protocolo de atendimento aos acidentados e as normas e fluxos de notificação. O texto será distribuído para todas as secretarias municipais e serviços de saúde do Litoral.

A secretaria também firmou uma parceria com o Corpo de Bombeiros para que os guarda-vidas, que prestam primeiros-socorros aos acidentados com águas-vivas nas praias do Paraná, passem a registrar os dados relativos a esses atendimentos, de forma que as secretarias municipais de saúde possam notificar os acidentes no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan). Os acidentes com animais peçonhentos, incluindo aqueles com águas-vivas, são de notificação compulsória ao Ministério da Saúde.

“Todos os guarda-vidas estão sendo orientados para o atendimento aos casos de queimadura por água-viva. Por isso, o melhor a fazer ao sentir a sensação de urticária provocada pelo contato com a água-viva é procurar um guarda-vida. Se o caso for mais grave, a pessoa será levada a um serviço de atendimento em saúde para receber os cuidados adequados”, explica o tenente-coronel Edemilson de Barros, comandante do Corpo de Bombeiros no Litoral.

Ele sugere que, antes de entrar na água, os banhistas consultem um guarda-vida sobre a ocorrência de águas-vivas na região.

domingo, 18 de dezembro de 2011

ATO CRIMINOSO NA RESTINGA DE PONTAL

Hoje, como todo dia, saí para almoçar pedalando minha bike.
Chegando perto do restaurante notei a fumaça. Primeiro achei que era alguém com a churrasqueira a pleno vapor, mas o cheiro não era de nenhum tipo de carne sendo assada. Era um cheiro característico de mato queimado. Logo, percebi de onde vinha: da restinga em Pontal do Sul. Por coincidência, muitas pessoas já desceram para o litoral para passar suas férias. Muitas vão cortando grama, galhos de árvores, limpam folhas secas caídas e... jogam em algum lugar para colocar FÔGO!!! Quanta imbecilidade essa. Deixe a natureza apodrecer as folhas ou chame a Prefeitura que ela dá um jeito de tirar o lixo. Coloque em sacos grandes de plástico biodegradável, vendidos em qualquer supermercado, que o caminhão de lixo tira. Mas não, preferem atear fogo aumentando ainda mais o CO2 na atmosfera! O que provavelmente aconteceu na restinga foi algum desmiolado que jogou seu "lixo" de folhas, grama e galhos e pôs fôgo, como já aconteceu em outras vezes, havendo necessidade de mobilizar o Corpo de Bombeiros para apagar as chamas. Como ato criminoso deveria ser tratado como tal, na forma da lei. Pronto, falei!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Senado vergonhosamente aprova código florestal com anistia a desmatadores.

Um dia depois de o Inpe divulgar o menor índice de desmatamento da Amazônia já registrado, o Congresso reanimou a sanha da motosserra. Foi em ritmo de atropelo, sob pressão ruralista e o tácito consentimento do governo, que a proposta que acaba com a proteção florestal foi aprovada hoje no Senado. Com 58 votos a favor e 8 contra, o novo Código Florestal foi adiante ainda carregando brechas para mais desmatamento e anistia a desmatadores.

Uma das últimas esperanças para a preservação da floresta, a emenda que pedia uma moratória de dez anos para o desmatamento na Amazônia teve apoio na plenária, mas foi rejeitada com o presidente da mesa, José Sarney (PMDB-AP), encerrando rapidamente a votação.

Votaram contra a desfiguração da lei e honraram o compromisso com seus eleitores apenas os senadores Marcelo Crivella (PRB/RJ), Cristovam Buarque (PDT-DF), Marinor Brito (PSOL-PA), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Davim (PV-RN), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e João Capiberibe (PSB-AP).

Não houve surpresa, infelizmente. O projeto de lei aprovado é o reflexo dos anseios ruralistas – ainda que não tão explícito quanto era quando saiu da Câmara dos Deputados – e foi transformado, em vez de uma lei ambiental, em mais uma lei de uso agropecuário do solo. Em breve, o Código Florestal, como legislação ambiental mais avançada do mundo, passará a ser um instrumento para ruralista ligar a motosserra.

"O texto aprovado é muito ruim. Ele abre brechas para o avanço do desmatamento sobre as florestas, e esse estrago já causou prejuízos, como no caso do estado do Mato Grosso", explica o diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace, Paulo Adario. Alertado e pressionado pelas organizações da sociedade civil, o governo foi a campo e conseguiu evitar que aquela explosão continuasse.

"O índice de desmatamento, em queda nos últimos anos, tem de ser mantido. E o governo precisa mostrar que de fato tem um plano sustentável para o país, como já disse a presidente Dilma tantas vezes", diz Adario.

Em plenário, os senadores falaram em um consenso sobre o texto, mas essa é mais uma manobra da bancada ruralista para convencer a presidente de que não é necessário tomar nenhuma atitude contra o projeto. Isso só fica assim se ela se fizer de surda para os apelos de todos os demais setores da sociedade.

O texto agora volta para votação pelos deputados, onde espera-se que o trâmite seja rápido (afinal, os ruralistas querem é que ele seja aprovado logo mesmo), para então passar para as mãos da presidente.

Ritmo de motosserra

O processo de reforma do Código Florestal foi conduzido de forma totalmente desigual. Depois de ser costurado pelos ruralistas na Câmara por um ano e meio, o Senado teve apenas seis meses para apresentar um relatório final. Com pressa tal, o debate foi atropelado e os senadores não deram o devido valor à contribuição da ciência e das organizações da sociedade civil, argumento que tanto usaram para mostrar que naquela Casa o nível da discussão seria diferente.

Enquanto as vontades ruralistas eram plenamente acatadas pelos relatores, as recomendações de cientistas, juristas, ambientalistas e demais organizações, além de 1,5 milhão de brasileiros foram solenemente ignoradas.

"Os cientistas e o Ministério Público já disseram que esse Código Florestal não é bom para o meio ambiente e será questionado juridicamente. Para que não haja um desastre ambiental no país, a presidente Dilma deve cumprir suas promessas de campanha, contra a anistia e o desmatamento, e vetar o projeto", afirma Adario.

Fonte: Greenpeace

Aproveite e visite a página do Greenpeace e assine a petição para que a Presidente Dilma vete o código.

http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Amazonia/Pagina-Codigo-Florestal/

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Código Florestal

Bancada do PV lamenta aprovação do relatório do novo Código Florestal no Senado

A Bancada do Partido Verde lamentou a aprovação do relatório do senador Jorge Viana (PT-AC) sobre o projeto do novo Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMA).

De acordo com o líder da Bancada, deputado Sarney Filho (MA), a proposta, a despeito dos ligeiros avanços em alguns pontos, mantém, quase que na íntegra, os retrocessos ambientais aprovados na Câmara dos Deputados e nas Comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura do Senado Federal, como a anistia, a impunidade a quem desmatou ilegalmente, e a redução de proteção às florestas. “Em razão disso, envidaremos todos os esforços possíveis para corrigir tais distorções, quando a matéria retornar a Câmara dos Deputados”, afirmou o líder.

Entre os pontos mais críticos aprovados no Senado, o deputado destaca a anistia para desmatamentos irregulares realizados até 22 de julho de 2008, o que, segundo ele, além de ser um prémio para aqueles que não cumpriram a legislação, pode incentivar inclusive novos desmatamentos.

“A permissão para recuperação de APPs em níveis inferiores aos atualmente fixados, ou seja, onde a recuperação da mata ciliar deveria ser de 30 metros, permite recuperar apenas 15m, foi outro grande retrocesso ambiental”, afirmou o líder.

Por fim, Sarney ressaltou também que o relatório aprovado na CMA do Senado não prevê a recuperação de nascentes, deixando vulneráveis áreas indispensáveis para a manutenção de recursos hídricos. “Trata-se de um dos mais graves pontos do texto aprovado”, concluiu o parlamentar.

Fonte : Frente Parlamentar Ambientalista