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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mascaramento do Aquecimento Global.

Se o que está se dizendo por aí for verdade, e se o que REALMENTE está acontecendo, a situação está pior do se que imagina quando falamos de Aquecimento Global. Depois da Segunda Guerra Mundial os níveis de consumo do carvão foram muito altos, causando elevação da temperatura e chuva ácida, o que levou os governos americanos e europeus a diminuir o seu consumo. Num primeiro momento a temperatura (enquanto o consumo estava no auge) abaixou um pouco, porém com o tempo foi aumentando gradativamente. Isso se chama de "mascaramento do aquecimento global". Segundo o britânico Piers Forster, da Universidade de Leeds, que liderou o capítulo do relatório do IPCC que analisa fatores de influência na temperatura global, afirma que o novo estudo é "interessante e conveniente". "O mascaramento do aquecimento global induzido pelo CO² pelas emissões de enxofre no curto prazo é bem conhecido - acredita-se que o nivelamento das temperaturas nos anos 1950 se devia à queima de carvão pela Europa e pelos EUA, e o mesmo mecanismo pode estar operando a partir do carvão chinês", disse Foster à BBC. "Outras flutuações naturais da força emitida pelo Sol, dos vulcões e do vapor d'água também foram consideradas como causas da 'pausa' no aquecimento, e podem ter dado alguma contribuição", afirmou. "É necessário enfatizar que qualquer mascaramento tem vida curta, e que o CO² do mesmo carvão vai continuar na atmosfera por muitas décadas e dominará o aquecimento de longo prazo pelas próximas décadas." (Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,consumo-de-carvao-na-china-suspendeu-aquecimento-global-diz-estudo,740998,0.htm). Outro dado importante que podemos citar é a estagnação no aquecimento global entre 1998 e 2008 foi causada por um acentuado aumento no uso de carvão mineral pela China, cuja queima "mascarou" os dados sobre o efeito estufa, indica um estudo de cientistas americanos. A ausência de um aumento significativo da temperatura no período é frequentemente usada pelos "céticos do clima" como argumento para negar a existência do aquecimento global pela ação do homem. Segundo o estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, o "smog" (mistura de fumaça e neblina) causado pelo carvão chinês atuou para "mascarar" o aquecimento real da Terra. (Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,consumo-de-carvao-na-china-suspendeu-aquecimento-global-diz-estudo,740998,0.htm. O autor de um influente estudo sobre as mudanças climáticas alertou nesta terça-feira que o mundo pode estar caminhando na direção de um aquecimento mais catastrófico do que o esperado, mas expressou esperanças de uma ação política. O economista britânico Nicholas Stern, ex-diretor do Banco Mundial (BM), afirmou que tanto as emissões de gases causadores de efeito estufa quanto os efeitos das mudanças climáticas caminham a um ritmo mais acelerado do que o previsto sete anos atrás. Sem mudanças nas tendências de emissões, o planeta mal tem 50% de chances de que as temperaturas subam 5º Celsius acima das médias pré-industriais em um século, afirmou. “Não tivemos temperaturas 5 graus centígrados acima neste planeta em cerca de 30 milhões de anos. Assim, pode-se ver que esta é uma mudança radical, muito além da experiência humana”, disse Stern em um discurso no Fundo Monetário Internacional (FMI). “Quando tivemos 3 graus centígrados três milhões de anos atrás, os níveis dos mares estavam cerca de 20 metros acima do que estão agora. Com uma elevação do nível do mar de apenas dois metros, provavelmente algumas centenas de milhões de pessoas teriam que se mudar”, afirmou. Stern disse que outros efeitos podem ocorrer mais rapidamente, como a expansão dos desertos e o derretimento da cobertura de gelo sobre o Himalaia, que abastecem rios dos quais dependem até dois bilhões de pessoas. Mesmo se os países cumprirem as promessas feitas em 2010 na conferência sobre o clima das Nações Unidas, em Cancún, no México, o mundo estaria no caminho de um aquecimento de 4ºC, afirmou. Publicado em 2006, o estudo de Stern, considerado um marco em chamar a atenção do público para o aquecimento global, previu que o aquecimento global consumiria pelo menos 5% do PIB ao ano. Apesar do lento avanço nas negociações internacionais, Stern disse ver sinais de esperança ao constatar que uma série de países se mobilizam para precificar as emissões de gases-estufa. “Minha visão é que 2013 é o melhor ano possível para tentar trabalhar e redobrar nossos esforços para criar a vontade política que até agora tem sido tão fraca”, afirmou Stern. Stern afirmou que o presidente francês, François Hollande, estava ansioso para que os países firmem um acordo em 2015, em Paris. O ex-diretor do BM também manifestou esperança de que a chanceler alemã, Angela Merkel, há muito tempo uma voz ativa sobre as mudanças climáticas, se torne mais ativa depois das eleições deste ano. O presidente americano, Barack Obama, prometeu agir sobre o tema das mudanças climáticas depois que um projeto anterior foi barrado por legisladores do opositor Partido Republicano, muitos dos quais rejeitam a ciência vinculada às mudanças climáticas. As emissões subiram fortemente nos últimos anos nas economias emergentes, particularmente a China. (Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2013/04/03/92999-ex-chefe-do-banco-mundial-alerta-para-riscos-das-mudancas-climaticas.html). A China já consome quase a metade da quantidade consumida de carvão no mundo para geração de energia. Em 2012, o gigante asiático se consolidou como o maior emissor de gases do efeito estufa do planeta, com 9,7 bilhões de toneladas. Isto significa que cada chinês foi responsável pela liberação de 7,2 toneladas de CO2, o que, pela primeira vez na história, os coloca dentro da margem das emissões per capita dos países industrializados (seis a 19 toneladas). (Fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias3/noticia=733044). Resta uma pergunta no ar: o que fazer? De um lado a emissão de CO2 aumenta a temperatura que é mascarada pela "neblina" de carvão que fica pairando no ar (por não sei quantos anos), por outro lado, se os chineses trocarem sua fonte energética que será que acontecerá? Um país emergente a passos gigantescos como é o caso da China não vai parar tão cedo.