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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Acidentes com Água Viva

Apesar da maioria dos casos de acidentes com água viva tenham ocorrido em Antonina, na região da Ponta da Pita, é bom se prevenir. Além de levar a tradicional garrafinha de água mineral, leve junto uma garrafinha com VINAGRE. Muito importante saber que não se deve colocar água sobre a área atingida pela água viva. A ardência será minimizada se colocarmos vinagre.
Veja algumas recomendações segundo o Jornal do Meio Ambiente:

O ANIMAL – As águas-vivas são animais de estrutura radial, a maioria com tentáculos, podendo apresentar-se em formas fixas (hidras ou pólipos) ou móveis (medusas). Podem aparecer em grande quantidade nas praias de mar aberto ou mesmo no interior das baías.

São representadas por várias espécies ao longo do Litoral do Brasil. Poucas, no entanto, estão implicadas em acidentes com humanos. Podem nadar livremente, embora dependam em grande parte das correntes, ventos e marés para se locomover.

Ao observar a ocorrência de águas-vivas na praia, deve-se evitar entrar no mar ou mesmo tocá-las quando aparentemente mortas na areia.

O contato com a água-viva causa dor imediata, de forte intensidade, com sensação de ardência. Pessoas mais sensíveis ou alérgicas podem ter reações mais intensas, como náuseas, vômitos ou dificuldade para respirar.

O acidentado deve sair da água e buscar atendimento médico, para o tratamento da dor e das complicações.

ATENDIMENTO – A Superintendência de Vigilância em Saúde publicou uma Nota Técnica com informações sobre a biologia das águas-vivas e caravelas, o protocolo de atendimento aos acidentados e as normas e fluxos de notificação. O texto será distribuído para todas as secretarias municipais e serviços de saúde do Litoral.

A secretaria também firmou uma parceria com o Corpo de Bombeiros para que os guarda-vidas, que prestam primeiros-socorros aos acidentados com águas-vivas nas praias do Paraná, passem a registrar os dados relativos a esses atendimentos, de forma que as secretarias municipais de saúde possam notificar os acidentes no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan). Os acidentes com animais peçonhentos, incluindo aqueles com águas-vivas, são de notificação compulsória ao Ministério da Saúde.

“Todos os guarda-vidas estão sendo orientados para o atendimento aos casos de queimadura por água-viva. Por isso, o melhor a fazer ao sentir a sensação de urticária provocada pelo contato com a água-viva é procurar um guarda-vida. Se o caso for mais grave, a pessoa será levada a um serviço de atendimento em saúde para receber os cuidados adequados”, explica o tenente-coronel Edemilson de Barros, comandante do Corpo de Bombeiros no Litoral.

Ele sugere que, antes de entrar na água, os banhistas consultem um guarda-vida sobre a ocorrência de águas-vivas na região.

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