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domingo, 22 de dezembro de 2013

VIVA! VIVA...

Viva o Natal! Viva o Ano Novo! Viva! Viva... Viver estes dias de festas, todos querem, da maneira que cada um concebe, ou pode. Mas o mais importante de tudo isso é sair vivo destes festejos. Datas que muitas vezes marcam nossas vidas, seja pelo encontro com familiares, parentes ou amigos. Datas que também marcam pelas fatalidades que podem ocorrer. É comum o exagero no beber, nestes dias, e por isso deve-se levar em conta a quantidade do consumo. Sob o ponto de vista médico-legal, acima de 0,8 g de álcool por litro de sangue, caracteriza a embriaguez. Exemplo: Uma pessoa que pesa 60 quilos e bebe 3 canecas de chopp, ou 3 taças de vinho, ou 3 doses de cachaça ou whisky, vai resultar em 0,81g. Pesando 80 quilos o valor baixa para 0,57g, mas, se beber mais uma dose aumenta para 0,84g. Para quem bebe e depois dirige (O QUE É PROIBIDO): de 0,3 a 0,5 g/l há diminuição na percepção de distâncias e velocidade. De 0,5 a 0,8 - reações motrizes prejudicadas. De 0,8 a 1,5 - reflexos retardados. De 1,5 a 3,0 - enxerga-se tudo dobrado e dirigibilidade é titubeante. De 3,0 a 5,0 - dirigir torna-se impossível. De 5,0 em diante - descontrole total das funções vitais/coma alcoólico/morte. Se beber, dê o volante a quem não bebeu e é habilitado. Se não tiver ninguém: chame um táxi! Boas Festas a todos!!!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Descoberta floresta de mil anos!

Uma antiga floresta, que estava escondida sob uma geleira no Alasca (EUA), descongelou e está agora exposta ao mundo pela primeira vez em mais de mil anos. Troncos de árvores têm surgido debaixo da Geleira Mendenhall durante mais de 50 anos. Ela está localizada no sul do estado do Alasca, e possui 95,3 quilômetros quadrados de área – praticamente um quarto do tamanho da cidade de Curitiba. Na realidade, trata-se de um rio de gelo que flui na direção de um lago, perto da capital Juneau. No entanto, apenas ano passado os pesquisadores da Universidade do Sudeste do Alasca, em Juneau, notaram que um número consideravelmente maior de árvores estava aparecendo. De acordo com o jornal local “Juneau Empire”, que publicou uma matéria sobre o assunto na metade deste mês, grande parte da vegetação foi encontrada em sua posição vertical original e algumas árvores ainda apresentavam suas raízes e até um pouco de sua casca. “Há um monte de árvores lá, e o fato de muitas delas estarem em pé é interessante para nós porque, desta forma, podemos observar a parte mais externa das árvores e ter uma estimativa de quantos anos elas tinham quando morreram”, conta Cathy Connor, professor de geologia da Universidade do Sudoeste do Alasca, que está envolvido na pesquisa. “Normalmente, nós encontramos pedaços de madeira desordenados, por isso encontrar uma floresta praticamente intacta é muito legal”. A equipe identificou as árvores como sendo de duas espécies diferentes: abeto e cicuta. “Utilizamos como base o tamanho do diâmetro dos troncos e o fato de que estes são os tipos de árvores que até hoje crescem na região”, conta Connor. Uma camada de pedra provavelmente envolveu as árvores há mais de mil anos, momento em que a geleira começou a avançar. Os pesquisadores estimam a data baseando-se na idade das árvores recém-reveladas, por meio do método de radiocarbono. Uma camada de rochas de cerca 1,20 a 1,5 metro de altura parece ter coberto completamente as árvores antes de a geleira finalmente avançar o suficiente para se fechar sobre elas, arrancando as copas, mas preservando os tocos em uma espécie de tumba de gelo. A Geleira Taku, localizada ao sul da cidade de Juneau, está provocando este mesmo processo, uma vez que avança sobre uma floresta de choupos (também conhecidos como álamos), oferecendo aos pesquisadores a oportunidade de observar o processo em tempo real. Ao contrário da Geleria Taku, que acumula sua neve em uma altitude elevada e, portanto, tem a tendência de continuar crescendo, a Geleira Mendenhal está situada em uma elevação mais baixa e tem recuado a uma taxa média de cerca de 52 metros por ano desde 2005. “A medição do verão deste ano [no hemisfério norte] ainda não foi feita, mas a equipe espera que o degelo tenha sido relativamente grande devido às temperaturas anormalmente quentes de 2013”, conta Connor. A diminuição das geleiras preocupam muitos moradores, assustados com a ameaça de uma grande elevação do nível do mar, além da perda de fontes de água doce, essenciais para que os habitantes obtenham água potável. Anchorage, a cidade mais populosa do estado, depende inteiramente da retirada de água potável da Geleira Eklutna para servir sua população. Ainda assim, o recuo glacial oferece uma interessante oportunidade para investigar os restos bem preservados de um mundo antigo. A equipe pretende retornar à Geleira Mendenhall para cavar através dos sedimentos em busca de folhas de pinheiros, além de outros tipos de vegetação. Os pesquisadores também planejam medir a taxa de crescimento das árvores para determinar quantos anos elas tinham quando morreram. Os pesquisadores ainda não publicaram os resultados do estudo, mas planejam fazê-lo assim que reunirem mais dados. [Live Science] Fonte: Hypscience.com

Ecosistema marinho seriamente ameaçado!

Os oceanos do mundo estão diante de uma ameaça maior do que se supunha anteriormente, proveniente de um "trio mortal" composto por aquecimento global, nível de oxigênio em declínio e acidificação, informou um estudo internacional divulgado nesta quinta-feira (3). "Os riscos ao oceano e aos ecossistemas que ele apoia vêm sendo subestimados de forma significativa", segundo o Programa Internacional sobre o Estado do Oceano (Ipso, na sigla em inglês), um grupo não governamental de cientistas. "A escala e a velocidade da perturbação de carbono atual, e a resultante acidificação do oceano, são inéditas na história conhecida da Terra", segundo o relatório feito com a União Internacional para a Conservação da Natureza. Os oceanos estão se aquecendo por causa do calor resultante do acúmulo de gases do efeito-estufa na atmosfera. Fertilizantes e esgoto que vão parar nos mares podem provocar a proliferação de algas, reduzindo os níveis de oxigênio nas águas. E o dióxido de carbono no ar pode formar um ácido fraco quando reage com a água do mar. "O ‘trio mortal' de acidificação, aquecimento e desoxigenação está afetando gravemente a produtividade e a eficiência do oceano", diz o estudo. Alex Rogers, da Universidade de Oxford, diretor científico do Ipso, disse que os cientistas estavam descobrindo que as ameaças aos oceanos, dos impactos de carbono à pesca predatória, estavam se misturando. "Estamos vendo impactos em todo o mundo", ele disse. Extinções Condições atuais nos oceanos eram similares às de 55 milhões de anos atrás, conhecidas como máximo térmico Paleoceno-Eoceno, que levaram a extinções em massa. Mas o ritmo atual da mudança está mais rápido e significa maiores tensões, disse Roger. A acidificação, por exemplo, ameaça os organismos marinhos que usam carbonato de cálcio para formar seus esqueletos -como os recifes de corais, caranguejos, ostras e alguns plânctons vitais para as redes alimentares marinhas. Enquanto que o aquecimento empurra muitos cardumes de peixes comerciais para os polos e eleva o risco de extinção para algumas espécies marinhas. Os corais podem parar de crescer se as temperaturas subirem até 2ºC e correm risco de dissolverem em um ambiente com 3ºC, disse o estudo. Os cientistas disseram que as descobertas acrescentaram urgência a um plano de quase 200 governos para chegar a um acordo até o final de 2015 para limitar um aumento na média das temperaturas mundiais para menos do que 2ºC acima da era pré-industrial. Fonte: http://g1.globo.com/natureza/

sábado, 5 de outubro de 2013

Relatório do IPCC

É importante discutir o que foi tratado na reunião do IPCC. Como era de se esperar, o Homem é o principal responsável pelo Aquecimento Global. Tenho muito falado em substituir o automóvel por bicicletas no deslocamento nas cidades, mas esse é um assunto que tratarei com mais carinho em breve. Voltando ao IPCC, um dos cientistas que participou da reunião, José Marengo do INPE, que foi entrevistado pelo blog Planeta Sustentável nos informa alguns pontos interessantes. Segue parte da entrevista: OS PONTOS PRINCIPAIS “A mensagem mais importante que esse novo relatório do IPCC traz é que, de fato, o planeta está esquentando. As análises mostram que, desde 1850, no início da era industrial, o aquecimento foi de cerca de 0,9ºC, sendo que mais de 66% dele aconteceu depois de 1950. Pode não parecer muito, mas, se fizermos analogia com algo que conhecemos bem, como o corpo humano, perceberemos que é grave. O aumento de 1ºC na nossa temperatura já causa febre e mal-estar. O mesmo ocorre com o planeta: mais 0,9ºC provoca forte impacto na biodiversidade. Outro ponto importante é o fato de haver 95% de certeza de que o homem é responsável por boa parte desse aquecimento global, que é natural, mas está se acelerando por ação antrópica. É como se estivéssemos com o carro em uma descida: ele desce pela lei da gravidade, mas se você pisa no acelerador ele vai muito mais rápido. É hora de assumirmos nossa participação nessa situação para revertê-la”. AS NOVIDADES “Um dado que surpreendeu um pouco nesse novo relatório do IPCC é o fenômeno conhecido como hiato do aquecimento. A partir de 1999, a temperatura global caiu um pouco, o que levou muita gente a dizer que a era do aquecimento global acabou e entrávamos na era do resfriamento. O quarto relatório da ONU não tinha muita literatura sobre isso, mas agora a questão é mais estudada e sabemos que um resfriamento similar aconteceu entre 1950 e 1970. Depois disso, no entanto, a temperatura subiu com mais força. Por isso, o que se prevê é que esse período relativamente mais frio acabe em 5 ou 10 anos, quando voltará a esquentar mais intensamente. Outro dado relativamente novo do AR5 é o papel dos aerossóis no clima. Essas partículas que vêm das queimadas ou da fumaça dos carros resfriam o planeta. No entanto, o volume de gases do efeito estufa é muito maior. Logo, a tendência de aquecimento global prevalece. Isso fica melhor representado nos modelos de agora”. AS EXPECTATIVAS “O IPCC não recomenda políticas, seu trabalho é fornecer evidências científicas. No entanto, o título do painel leva a palavra ‘intergovernamental’ justamente porque os pesquisadores são escolhidos pelos governos. O que queremos é que os países ouçam os resultados do trabalho daqueles que elegeram – e, portanto, confiam – e que a ciência passe a ser considerada pela política. Esperamos que esse novo relatório leve as bases científicas necessárias para que os governos atuem nas negociações globais da COP19 e estabeleçam metas de redução de emissões. Se não, podemos chegar ao pior cenário apontado pelo AR5, de aumento de 4,8ºC na temperatura do planeta até o final do século, e aí será realmente um ‘salve-se quem puder’. Não devemos traduzir esse relatório como se fosse o apocalipse. Mas se trata de um chamado de atenção. É preciso agir para ‘desfazer o nó’ que causamos no planeta ou a situação ficará insustentável nos próximos 40 ou 50 anos”. O BRASIL “Acredito que o Brasil esteja em uma boa posição. Os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência, Tecnologia e Inovação, por exemplo, uniram-se para implantar o Plano Nacional de Adaptação. E o melhor: essa decisão foi tomada antes da divulgação do AR5 e do relatório do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, o que mostra que o governo está entendendo a importância do assunto. Como o nosso país é, de certa forma, copiado por outros, essa iniciativa se torna ainda mais importante. A Argentina, por exemplo, já está pensando em fazer o Painel Argentino de Mudanças Climáticas, inspirado no nosso. Então, acho que o Brasil pode assumir liderança nessa área”. OS DOIS GRAUS “O limite de 2ºC no aumento da temperatura do planeta até 2050, sugerido pelo IPCC, chegou a ser mencionado até como compromisso político na COP15, mas eu pessoalmente acho quase impossível não passarmos desse limite. Talvez ultrapassemos muito pouco, mas ultrapassaremos. Para que isso não ocorresse, seria necessário muito comprometimento e negociação dos países e isso é muito difícil no cenário atual. A economia está muito ruim na Europa, a agenda ambiental foi para segundo plano e é o dinheiro que manda. Um país que está com problemas de desemprego não vai se preocupar em reduzir emissões, porque os governantes não querem ser impopulares. Os benefícios de manter o desenvolvimento econômico são imediatos, aparecem em 1 ou 2 anos, dentro do mandato do presidente ou do primeiro-ministro. Mas as vantagens ambientais não são vistas tão rapidamente e podem aparecer até dois mandatos depois. Esse é um dos empecilhos das negociações, que já foi sentido em Dohan, na Rio+20 e precisa ser trabalhado para não atravancar a COP19, em Varsóvia, em novembro deste ano”. Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/blog-do-clima/2013/10/04/relatorio-do-ipcc-nao-e-apocaliptico-diz-jose-marengo/?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel_blogdoclima

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Propostas da 1 Conferencia Municipal do Meio Ambiente de Pontal do Paraná

1ª. Conferência Municipal de Meio Ambiente de Pontal do Paraná RESÍDUOS SÓLIDOS. Propostas dos eixos por ordem de importância. EIXO 1: PRODUÇÃO E CONSUMO SUSTENTÁVEIS.  Usina de Reciclagem.  Criação de um Centro de Educação Ambiental para Capacitação.  Programa de Incentivo à Produção de Alimento Orgânico com partilha entre os produtores e realização de feira.  Sensibilização por intermédio de Educação Ambiental sobre o reaproveitamento e direcionamento dos materiais recicláveis e do bom uso da reciclagem.  Realização de campanhas e ações para informar sobre a importância da redução do consumo de produtos embalados. EIXO 2: REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS.  Melhoria na estrutura da Coleta Seletiva: aumento de equipamentos, lixeiras, caminhões, equipamentos de segurança e mão-de-obra.  Recadastramento, contratação e capacitação dos catadores das associações no sentido de dar visibilidade do número existente, realizando pagamento fixo.  Determinar que as atividades do comércio ambulante tenham um PGRSS para cumprir as normas básicas de responsabilidade ambiental, quanto à destinação de seus resíduos e reavaliação dos termos de referência para a contratação das empresas prestadoras de serviços na Operação Verão, com ênfase nos resíduos sólidos da orla.  Criação de Unidades de Conservação em áreas de vulnerabilidade ambiental para fins de atividades sociais, culturais e de geração de renda.  Responsabilizar os fabricantes quanto à destinação final de seus produtos. EIXO 3: GERAÇÃO DE TRABALHO, EMPREGO E RENDA.  Capacitação para catadores (beneficiamento e artesanato), através do Órgãos Públicos (SENAC, SENAR, etc.).  Criação de unidades de valorização dos resíduos recicláveis, para beneficiamento e inovação.  Incentivos fiscais para pessoas jurídicas que trabalham com reciclagem.  Linha de crédito para pessoas jurídicas que promovam o beneficiamento de materiais recicláveis (compra de equipamentos e capacitação).  Repasse dos recursos da coleta de resíduos cobrados no IPTU, para as Associações de Coletores que tenham o título de Utilidade Pública. EIXO 4: EDUCAÇÃO AMBIENTAL.  Maior investimento em publicidade, direcionada ao Plano de Resíduos Sólidos.  Campanhas de Educação e Sensibilização Ambiental.  Obrigatoriedade do uso de sacos transparentes para a identificação do lixo reciclável e advertência e multa para o uso indevido de sacos opacos.  Inclusão da Educação Ambiental como disciplina na grade escolar, abordando a legislação sobre o tema.  Incentivar as indústrias a colocação do símbolo (I) de Inservível, nas suas embalagens, quando o produto não for reciclável.

Sacola descartavel

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sábado, 13 de julho de 2013

1a. Conferência Municipal do Meio Ambiente de Pontal do Paraná

É com grande satisfação que teremos a primeira Conferência Municipal de Meio Ambiente em nosso município. De extrema importância, o Tema Resíduos Sólidos, vem em uma hora crítica, onde o consumismo está cada vez maior, resultando na geração de RSU - Resíduos Sólidos Urbanos - cada vez maior! Os 4 eixos tratados na conferência são muito importantes: (cópia da página da 4a. Conferência Nacional de Resíduos Sólidos) e são eles: 1 - Produção e consumo sustentáveis. Produção e consumo sustentáveis significam o uso de serviços e produtos que respondem às necessidades básicas humanas, trazem uma melhor qualidade de vida e minimizam o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, bem como as emissões de resíduos e poluentes ao longo de seu ciclo de vida, de forma a não colocar em risco as necessidades das gerações futuras. O Brasil aderiu em 2007 ao Processo de Marrakesh, que solicita e estimula que cada país-membro das Nações Unidas participante desenvolva seu Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) a ser compartilhado com os demais países, gerando subsídios para a construção do Marco Global.  O Brasil  lançou seu PCCS em 2011. 2 - Redução de impactos ambientais. A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS contribui para a melhoria da qualidade de vida na medida em que oferece diferentes instrumentos para viabilizar a gestão dos resíduos em toda sua complexidade. Um dos maiores desafios das administrações municipais é a disposição ambientalmente adequada dos resíduos sólidos com a eliminação total dos lixões até 2014. Exemplos de tecnologias que reduzem os impactos ambientais são, a compostagem, biodigestores para resíduos sólidos orgânicos e agrossilvopastoris e utilização do biogás como combustível para geração de energia elétrica. 3 – Geração de emprego e renda. Durante a implementação da PNRS, bem como do PCCS, é importante que sejam observadas questões de geração de emprego e renda, garantindo oportunidades de trabalho decente e distribuição de renda. A adoção de práticas sustentáveis em produção e consumo cria novas vagas nas empresas e redesenha as existentes. A PNRS traz entre seus princípios o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor da cidadania, o que reflete a importância da indústria da reciclagem que contribui substancialmente para a redução do impacto ambiental quanto ao uso de energia e de matéria-prima. O Brasil é o líder mundial na reciclagem de latas de alumínio, gerando um excedente de energia suficiente para fornecer eletricidade a uma cidade de mais de um milhão de habitantes durante um ano inteiro. Com o intuito de melhorar os empregos no setor da reciclagem, o Brasil envida esforços para estabelecer cooperativas e institucionalizar o trabalho dos catadores, que atualmente são responsáveis por 90% do material reciclável coletado no Brasil. Hoje são 500 cooperativas e 60 mil catadores. Por isso, a coleta seletiva solidária constitui um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável. 4 – Educação Ambiental. A PNRS aponta, entre seus objetivos, a não geração, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e a destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos. Indica também a diminuição do uso dos recursos naturais como água e energia no processo de produção de novos produtos, o aumento da reciclagem no País, a promoção da inclusão social e a geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis, entre outras ações. O envolvimento da sociedade, no contexto dessa gestão inovadora a que se propõe a PNRS, vai muito além do necessário treinamento e capacitação técnica. Compreende uma diversidade de públicos e agentes de toda a cadeia, em especial o catador de material reciclado, que deve ser visto como ator relevante nas ações de informação e educação ambiental. E o consumidor, que tem uma nova responsabilidade com a PNRS, também é sujeito prioritário da educação ambiental, da mesma forma que os segmentos produtivos, que devem incorporar progressivamente a sustentabilidade aos processos de produção. Dessa forma, frente ao enorme desafio proposto pela PNRS, é pertinente buscar inspiração numa pedagogia emancipadora, que soma a capacitação e o treinamento ao diálogo esclarecedor, com conteúdos e procedimentos correspondentes à reflexão crítica, à interação com a realidade cotidiana, à expressão popular de fóruns coletivos, de pequenos grupos, de indivíduos, sempre considerando os contextos cultural, social, econômico, político e ambiental, que representa a própria transversalidade.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mascaramento do Aquecimento Global.

Se o que está se dizendo por aí for verdade, e se o que REALMENTE está acontecendo, a situação está pior do se que imagina quando falamos de Aquecimento Global. Depois da Segunda Guerra Mundial os níveis de consumo do carvão foram muito altos, causando elevação da temperatura e chuva ácida, o que levou os governos americanos e europeus a diminuir o seu consumo. Num primeiro momento a temperatura (enquanto o consumo estava no auge) abaixou um pouco, porém com o tempo foi aumentando gradativamente. Isso se chama de "mascaramento do aquecimento global". Segundo o britânico Piers Forster, da Universidade de Leeds, que liderou o capítulo do relatório do IPCC que analisa fatores de influência na temperatura global, afirma que o novo estudo é "interessante e conveniente". "O mascaramento do aquecimento global induzido pelo CO² pelas emissões de enxofre no curto prazo é bem conhecido - acredita-se que o nivelamento das temperaturas nos anos 1950 se devia à queima de carvão pela Europa e pelos EUA, e o mesmo mecanismo pode estar operando a partir do carvão chinês", disse Foster à BBC. "Outras flutuações naturais da força emitida pelo Sol, dos vulcões e do vapor d'água também foram consideradas como causas da 'pausa' no aquecimento, e podem ter dado alguma contribuição", afirmou. "É necessário enfatizar que qualquer mascaramento tem vida curta, e que o CO² do mesmo carvão vai continuar na atmosfera por muitas décadas e dominará o aquecimento de longo prazo pelas próximas décadas." (Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,consumo-de-carvao-na-china-suspendeu-aquecimento-global-diz-estudo,740998,0.htm). Outro dado importante que podemos citar é a estagnação no aquecimento global entre 1998 e 2008 foi causada por um acentuado aumento no uso de carvão mineral pela China, cuja queima "mascarou" os dados sobre o efeito estufa, indica um estudo de cientistas americanos. A ausência de um aumento significativo da temperatura no período é frequentemente usada pelos "céticos do clima" como argumento para negar a existência do aquecimento global pela ação do homem. Segundo o estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, o "smog" (mistura de fumaça e neblina) causado pelo carvão chinês atuou para "mascarar" o aquecimento real da Terra. (Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,consumo-de-carvao-na-china-suspendeu-aquecimento-global-diz-estudo,740998,0.htm. O autor de um influente estudo sobre as mudanças climáticas alertou nesta terça-feira que o mundo pode estar caminhando na direção de um aquecimento mais catastrófico do que o esperado, mas expressou esperanças de uma ação política. O economista britânico Nicholas Stern, ex-diretor do Banco Mundial (BM), afirmou que tanto as emissões de gases causadores de efeito estufa quanto os efeitos das mudanças climáticas caminham a um ritmo mais acelerado do que o previsto sete anos atrás. Sem mudanças nas tendências de emissões, o planeta mal tem 50% de chances de que as temperaturas subam 5º Celsius acima das médias pré-industriais em um século, afirmou. “Não tivemos temperaturas 5 graus centígrados acima neste planeta em cerca de 30 milhões de anos. Assim, pode-se ver que esta é uma mudança radical, muito além da experiência humana”, disse Stern em um discurso no Fundo Monetário Internacional (FMI). “Quando tivemos 3 graus centígrados três milhões de anos atrás, os níveis dos mares estavam cerca de 20 metros acima do que estão agora. Com uma elevação do nível do mar de apenas dois metros, provavelmente algumas centenas de milhões de pessoas teriam que se mudar”, afirmou. Stern disse que outros efeitos podem ocorrer mais rapidamente, como a expansão dos desertos e o derretimento da cobertura de gelo sobre o Himalaia, que abastecem rios dos quais dependem até dois bilhões de pessoas. Mesmo se os países cumprirem as promessas feitas em 2010 na conferência sobre o clima das Nações Unidas, em Cancún, no México, o mundo estaria no caminho de um aquecimento de 4ºC, afirmou. Publicado em 2006, o estudo de Stern, considerado um marco em chamar a atenção do público para o aquecimento global, previu que o aquecimento global consumiria pelo menos 5% do PIB ao ano. Apesar do lento avanço nas negociações internacionais, Stern disse ver sinais de esperança ao constatar que uma série de países se mobilizam para precificar as emissões de gases-estufa. “Minha visão é que 2013 é o melhor ano possível para tentar trabalhar e redobrar nossos esforços para criar a vontade política que até agora tem sido tão fraca”, afirmou Stern. Stern afirmou que o presidente francês, François Hollande, estava ansioso para que os países firmem um acordo em 2015, em Paris. O ex-diretor do BM também manifestou esperança de que a chanceler alemã, Angela Merkel, há muito tempo uma voz ativa sobre as mudanças climáticas, se torne mais ativa depois das eleições deste ano. O presidente americano, Barack Obama, prometeu agir sobre o tema das mudanças climáticas depois que um projeto anterior foi barrado por legisladores do opositor Partido Republicano, muitos dos quais rejeitam a ciência vinculada às mudanças climáticas. As emissões subiram fortemente nos últimos anos nas economias emergentes, particularmente a China. (Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2013/04/03/92999-ex-chefe-do-banco-mundial-alerta-para-riscos-das-mudancas-climaticas.html). A China já consome quase a metade da quantidade consumida de carvão no mundo para geração de energia. Em 2012, o gigante asiático se consolidou como o maior emissor de gases do efeito estufa do planeta, com 9,7 bilhões de toneladas. Isto significa que cada chinês foi responsável pela liberação de 7,2 toneladas de CO2, o que, pela primeira vez na história, os coloca dentro da margem das emissões per capita dos países industrializados (seis a 19 toneladas). (Fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias3/noticia=733044). Resta uma pergunta no ar: o que fazer? De um lado a emissão de CO2 aumenta a temperatura que é mascarada pela "neblina" de carvão que fica pairando no ar (por não sei quantos anos), por outro lado, se os chineses trocarem sua fonte energética que será que acontecerá? Um país emergente a passos gigantescos como é o caso da China não vai parar tão cedo.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Mensagem a Garcia

O que vemos muito hoje em dia é que as pessoas esperam que a solução de um problema "caia do céu", que seja resolvido imediatamente, e muitas vezes sem medir as consequências dessa pressa. Existe um verdadeiro "me ajude" acontecendo. O mundo moderno, informatizado, digitalizado e parafernalizado faz com que nâo tenhamos muito "tempo a perder". As pessoas estão, aos poucos, deixando de pensar, raciocinar, discernir, julgar ...! Ainda bem que restam alguns que entregam a "Mensagem a Garcia". Para entender o que quero dizer, procurei diversas fontes que me definissem este têrmo, e repasso a seguir o que julguei apropriado.
 Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava a estes era comunicar-se com o chefe dos insurretos, que se chamava Garcia, e que sabiam encontrar-se em alguma fortaleza no interior do sertão cubano, mas sem que se pudesse dizer exatamente onde. Era impossível um entendimento com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o Presidente precisava de sua colaboração o mais rapidamente possível. O que se pooderia fazer? Alguém lembrou: “Há um homem chamado Rowan; e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser Rowan”. Rowan foi trazido à presença do Presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de entregá-la a Garcia. De como este homem, Rowan, tomou a carta, meteu-a invólucro impermeável, amarrou-a ao peito, e após quatro dias, saltou de um barco sem sequer uma cobertura, alta noite, nas costas de Cuba, de como se embrenhou no sertão para depois de três semanas surgir do outro lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil, e entregue a carta a Garcia, são coisas que não vem ao caso narrar aqui pormenorizadamente. 
O ponto que desejo frisar é este: MacKinley, o presidente, deu a Rowan uma carta para ser entregue a Garcia. Rowan tomou a carta e nem sequer perguntou: “onde é que estaria Garcia?” 
Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze e sua estátua colocada em cada escola. Não é somente de sabedoria livresca que a juventude precisa, nem somente de instrução sobre isto ou aquilo. Precisa sim de um endurecimento das vértebras, para poder mostrar-se altiva no exercício de um cargo; para atuar com diligência, para dar conta do recado; para, em suma, levar uma “MENSAGEM A GARCIA”. Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha conscientemente, quer o patrão esteja, quer não, e ao homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, tranqüilamente toma a missiva, sem fazer perguntas idiotas, sem a intenção oculta de jogá-la na primeira sarjeta que encontrar, ou praticar qualquer outro gesto que não seja entregá-la ao destinatário. Para entender as complicações em levar esta mensagem analisemos que Garcia estava escondido, pois se fosse encontrado seria morto pelos espanhóis. Mesmo assim, em menos de quatro semanas, Rowan conseguiu entregar a carta passando pelo mar das Caraíbas e atravessando o deserto da ilha de Cuba. Ele enfrentou obstáculos, tomou decisões, seguiu em frente e conseguiu. Mostrou como resolver situações inesperadas e difíceis.” A civilização busca ansiosa, insistentemente, homens nestas condições. Tudo que tal homem pedir, conceder-se-á. Precisa-se dele em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. 
O grito do mundo inteiro, praticamente, se resume nisso: “PRECISA-SE E PRECISA-SE COM URGÊNCIA, DE UM HOMEM CAPAZ DE LEVAR UMA MENSAGEM A GARCIA”. Fontes: diversas fontes.

sexta-feira, 22 de março de 2013

AQUÍFERO ALTER DO CHÃO - MAIOR QUE O GUARANI!

Brasil conhece pouco sua principal reserva. Geólogos que estudam Aquífero Alter do Chão se queixam da falta de interesse do governo e até do Banco Mundial. O Brasil pouco sabe sobre a principal reserva estratégica de água do seu território. Descoberto no fim dos anos 1950, o Aquífero Alter do Chão, na Região Norte, ganhou notoriedade na década passada com a descoberta de que faz parte de um sistema mais amplo, conhecido como Grande Amazônia. Esse sistema teria quatro vezes o volume do Aquífero Guarani – localizado nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e considerado um dos maiores do mundo. Pioneiros nos estudos, pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) reclamam da falta de investimentos do governo, que recentemente iniciou trabalhos na região. Ainda preliminares, os dados mais recentes, considerados conservadores pelos geólogos do Instituto de Geociências da UFPA, indicam que o chamado Sistema Aquífero Grande Amazônia (Saga ) teria potencial para comportar uma reserva de mais de 160 mil quilômetros cúbicos - bastante superior aos 37 mil existentes no Aquífero Guarani. Francisco Matos, que coordena as pesquisas, diz que os números exorbitantes não têm sido suficientes para atrair investimentos em estudos acadêmicos. Após buscar financiamento até no Banco Mundial, a UFPA tenta criar um mestrado em Recurso Hídricos para poder avançar. “Apesar de ficar 500 metros abaixo do solo, o aquífero pode até sofrer contaminação por conta da falta de coleta de esgotos nas grandes cidades do Norte”, diz Matos. “Além disso, envolve segurança nacional. A Saga, mesmo tendo a maior parte no Brasil, é transfronteiriça, e é preciso discutir sua exploração com os países vizinhos.” Cautela. A Agência Nacional de Águas (ANA), que em 2011 iniciou estudos nas bacias sedimentares amazônicas, é cautelosa sobre a questão. “Ainda estamos estudando para dizer se é mesmo um sistema só, pois inicialmente se talava em unidades distintas dos aquíferos Alter do Chão, Solimões e Içá”, afirma o gerente de águas subterrâneas da ANA, Fernando de Oliveira. Segundo ele, a agência analisa uma área de 1,2 milhão de quilômetros quadrados com ajuda de informações geológicas obtidas ; na Agência Nacional do Petróleo (ANP), que perfurou centenas de poços petrolíferos na região. “O Brasil tem demanda de todos os tipos e este estudo não era prioridade do governo”, admite Oliveira. “O estudo de águas subterrâneas é o “primo mais novo”, ainda estamos começando.” Um sistema de grande porte . como esse exige cuidados. “Os aquíferos podem abastecer uns aos outros e gerar água de muita qualidade, mas há algumas precauções”,diz Ruddi de Souza, diretor da empresa de serviços hídricos Veolia Water Brasil. “A rocha que guarda a água é do tipo porosa, absorvendo substâncias nocivas com facilidade. E, por estar interligado, a contaminação pode se espalhar pelo sistema.” Fonte : O Estado de São Paulo http://pv.org.br/2013/03/22/brasil-conhece-pouco-sua-principal-reserva/

segunda-feira, 18 de março de 2013

Alguém já viu urubu morto? Eu vi e mostro as fotos!

Algumas pessoas me comentaram que a coisa mais difícil de se ver é urubu morto. Eu mesmo nunca tinha visto um. Lembro quando era criança e morava no interior do Paraná, mais precisamente em Castro, vi uma vez um monte de urubús (que a gente costumava chamar de corvos) destroçando a carcaça de uma vaca morta já ha alguns dias. Para uma criança aquilo foi impactante e marcante. Tanto é que nunca me saiu da mente a imagem daqueles pássaros pretos brigando por um pedaço de tripa. Depois disso, quando eu via um bando de urubus voando alto em círculos, eu dizia que uma vaca tinha morrido. Mais tarde fui descobrir que esta ave se alimentava de qualquer animal em putrefação. O urubu é uma ave muito interessante. Por exemplo, se ficarmos observando os urubus voando, percebemos que eles quase não batem as asas, pois aproveitam as correntes de ar quente para planar por horas a fio sem fazer esforço. É até bonito de ver. Ao contrário, quando elas estão no chão, nos fazem rir pelo seu andar desengonçado e engraçado por terem pés chatos como os patos. No verão é comum vermos essas aves pousadas sobre postes de luz com o bico e as asas abertas. Como é uma ave que não dissipa o calor por não possuir glandulas sudoriparas é deste modo que ela se refresca. Ela também tem um modo peculiar (e nojento) de refrescar seus pés: urina e defeca sobre os mesmos (também serve para espantar predadores). Uma ave tão feiosa e mal falada, tem papel fundamental na natureza: como é um animal necrófago e se alimenta de carne em putrefação, faz uma verdadeira faxina eliminando do meio ambiente a matéria orgânica em decomposição. O estômago dos urubus secreta um tipo de suco gástrico que consegue neutralizar as bactérias e toxinas presentes na carne putrefata. Dizem que os anticorpos de seu sistema imunológico fazem com que ele seja imune a doenças. Essas aves são capazes de perceber um pequeno animal a 3 mil metros de altura. Além disso se servem de seu apuradíssimo olfato. Pois bem. No dia 14 deste mês eu vi não somente um, mas dois urubus mortos perto de casa e prontamente os fotografei. Ainda tentei enterrar, mas como estava chovendo e ainda, ao cavar encontrava água (chove ha muitos dias aqui no litoral), deixei de lado. Perguntei na vizinhança se alguém viu como isso aconteceu. Um vizinho disse que havia uma raposa morta um dia antes no mesmo local. A conclusão que chegamos foi de que o veneno utilizado para matar a raposa era tão potente que chegou a matar, por transferência, os urubus que se alimentaram da raposa. Um amigo, comentou entre a vizinhança que isso era um dos crimes mais sórdidos que poderia haver. Um dia depois os urubus já não estavam mais no local. Foram retirados durante a noite. Fica aqui o registro do fato e as fotos.

Não faltam avisos: cuidado com o clima.

É preciso insistir e insistir: as grandes cidades brasileiras – mas não apenas elas – precisam criar com urgência políticas do clima que as habilitem a enfrentar com eficiência os “desastres naturais”, cada vez mais frequentes e intensos e que provocam um número cada vez maior de mortos e outras vítimas; precisam arrancar do fundo das gavetas projetos que permitam evitar inundações em áreas urbanas; criar planos diretores que incorporem as novas informações nessa área; rever os padrões de construção, já obsoletos, concebidos em outras épocas, para condições climáticas muito mais amenas – e que se mostram cada vez mais vulneráveis a desabamentos; incorporar as universidades nessa busca de formatos científicos e tecnológicos. Segundo este jornal (21/2), de 12 locais alagados em uma semana no mês passado na cidade de São Paulo, 11 já sofriam com inundações há 20 anos – entre eles, alguns dos pontos com mais veículos e pessoas, como o Vale do Anhangabaú, a Avenida 23 de Maio, a Rua Turiaçu. E a Prefeitura de São Paulo promete desengavetar 79 obras antienchentes, algumas delas abafadas há 15 anos. Inacreditável. O governo do Estado assegura que vai trabalhar em 14 piscinões (outros 30 caberão a parcerias público-privadas), além de aplicar mais R$ 317 milhões em desassoreamento do Rio Tietê, onde já foi gasto R$ 1,7 bilhão (terá de gastar muito mais enquanto não decidir atuar nas dezenas de afluentes do rio sob o asfalto, que carregam sedimentos, lixo, esgotos, etc.). A população paulistana ficará muito grata – ela e 1 milhão de pessoas que entram e saem diariamente da cidade (Estado, 27/2). Enquanto não houver uma ação enérgica na área do clima e na revisão dos padrões de construção em toda parte, continuaremos assim, como nas últimas semanas: obra irregular provoca desabamento de prédio na Liberdade e mata pedestre (1.ª/3); edifício de 20 andares desaba no Rio e arrasta mais dois, com 22 mortos (25/1); desabamento de lajes em construção de 13 pavimentos em São Bernardo do Campo mata duas pessoas (6/2); enchente em fábrica mata quatro em Sorocaba; inundação no Rio mata cinco pessoas (8/3); homem salva três pessoas e morre junto com um estudante, levados pela enxurrada durante temporal de cinco horas no Ipiranga, quando caiu um terço da chuva prevista para o mês e fez transbordar o Tamanduateí (11/3); deslizamento na moderna Rodovia dos Imigrantes mata uma pessoa e interrompe o tráfego (22/2), numa chuva de 183,4 milímetros, algumas vezes mais do que o índice médio de chuvas em um mês na região. Até o Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, perdeu mais de 130 caixas de documentos históricos num temporal no centro da cidade (10/3). Não pode haver ilusões. O Brasil já está em quinto lugar entre os países que mais têm sofrido com desastres climáticos. O Semiárido, em outubro último, teve o mês mais seco em 83 anos, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (Estado, 31/10); 10 milhões de pessoas foram atingidas em mais de 1300 municípios. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, órgão da Convenção do Clima, este ano só divulgará parte de seu novo relatório, mas seu secretário-geral, Rajendra Pachauri, já adverte que é preciso “espalhar a preocupação”, de vez que, com o aumento da temperatura, até 2050, entre 2 e 2,4 graus Celsius, o nível dos oceanos se elevará entre 0,4 e 1,4 metro – mas poderá ser mais, com o avanço do degelo no Ártico (Guardian, 28/2). Não é por acaso, assim, que o sistema escolar público dos Estados Unidos já tenha, este ano, incorporado as questões do clima a seu currículo para os alunos. E que o Conselho da União Europeia tenha aprovado 20% do seu orçamento – ou 960 bilhões – para políticas e ações nessa área. Porque as informações são altamente preocupantes. Como as da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (9/3) de que duplicou, de 1970 para cá, a superfície de terras afetadas pela seca no mundo; ou a de que as emissões de dióxido de carbono CO2 por desmatamento, atividades agrícolas e outros formatos, entre 1990 e 2010, cresceram muito – e o Brasil responde por 25,8 bilhões de toneladas equivalentes de CO2, seguido pela Indonésia (13,1 bilhões de toneladas) e pela Nigéria (3,8 bilhões). Os problemas com o clima, diz a Universidade de Reading (1.º/3), indicam que será preciso aumentar a produtividade na agricultura em 12% a partir de 2016, para compensar as perdas e as mudanças nos ambientes. A vegetação nas latitudes mais ao norte da América está mudando, começa a assemelhar-se à das áreas mais ao sul, segundo a Nasa (UPI, 12/3), que analisou o período 1982-2011; e lembra que as atividades no campo terão de adaptar-se. Também há alterações muito fortes em outras regiões, como nos Rios Tigre e Eufrates, que em sete anos (2003-2010) perderam 144 quilômetros cúbicos de água, equivalentes ao volume do Mar Morto (O Globo, 14/2). Em toda parte as informações inquietam. Universidades da Flórida, por exemplo (Huffpost Miami, 12/3), alertam que será preciso transplantar três grandes estações de tratamento de esgotos no sul do Estado para evitar que elas fiquem “confinadas em ilhas” em menos de 50 anos, por causa da elevação do nível do mar. O almirante Samuel J. Locklear III, comandante da frota norte-americana no Pacífico, diz que essa elevação do nível dos oceanos “é a maior ameaça à segurança”. E que China e Índia precisam preparar-se para socorrer e evacuar centenas de milhares ou milhões de pessoas. Retornando ao início deste artigo: as cidades brasileiras não podem adiar o enfrentamento das mudanças do clima, principalmente quanto a inundações e deslizamentos de terras (o Brasil tem mais de 5 milhões de pessoas em áreas de risco). Segundo a revista New Scientist (20/10/2012), 32 mil pessoas morreram no mundo, entre 2004 e 2010, em eventos dessa natureza (em terremotos, 80 mil). Não faltam avisos. * Washington Novaes é jornalista. ** Publicado originalmente no site O Estado de S. Paulo. Fonte:http://pv.org.br/2013/03/18/nao-faltam-avisos-cuidado-com-o-clima/

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Biodiversidade na alimentação

Muito interessante a reportagem sobre biodiversidade na alimentação do MMA. Analisando a mania de se alimentar incorretamente hoje em dia, o que está se tornando alarmante, vemos que a grande maioria das pessoas não se preocupa em cultivar alguma coisa em casa. Moro no litoral onde voce cava e encontra somente areia, porém, em meu pequeno jardim em frente de casa tenho 10 tipos diferentes de frutas. Além disso já cultivei e comi tomates, ervilhas e milho. Basta querer e se esforçar. Criar um canteiro com terra, adubar e plantar. Só. Fica a dica. --- Usar produtos nativos brasileiros para a alimentação e nutrição adequada é o que vem sendo discutido na primeira reunião do comitê nacional que trata da biodiversidade para alimentação e nutrição, realizado nesta sexta-feira (08/02), em Brasília. O secretário de Biodiversidade e Florestas, do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Cavalcanti, que abriu o encontro, destacou que o uso sustentável da biodiversidade para a alimentação e nutrição é uma solução que permite o aumento da qualidade de vida, sem danificar o meio ambiente. Ele citou que 90% da flora nativa do país não fazem parte da alimentação dos brasileiros, lembrando que muitas espécies nativas se reproduzem gratuitamente. “O uso da biodiversidade para alimentação e nutrição tem grande potencial que ainda não é usado”, afirmou. O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Guilherme Cabral, reforçou a importância do uso biodiversidade, ressaltando iniciativas convergentes com o assunto, como o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), que propõe o uso sustentável dos recursos naturais e a oferta e consumo de alimentos saudáveis. Cabral também enfatizou o valor da parceria de tantas instituições em favor de um tema tão relevante. “Essa atuação integrada é necessária e reforça a importância do uso da biodiversidade para a alimentação”, disse. Mudança de hábito - “Queremos chamar a atenção para a riqueza da biodiversidade brasileira, para que a dieta simplificada seja trocada pela dieta diversificada”, sugeriu o gerente de Recursos Genéticos do Departamento de Conservação da Biodiversidade, Lídio Coradin. Ele também é diretor do Comitê Nacional de Coordenação do Projeto Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade para a Melhoria da Nutrição e do Bem Estar Humano, também conhecido como Biodiversidade para Alimentação e Nutrição (BFN, sigla em inglês). “A alimentação saudável tem que fazer parte da rotina das pessoas, por isso é necessário uma recuperação cultural, quando se usava muito mais produtos naturais do que alimentos processados”, enfatiza Coradin. Lembrou que o arroz, a batata, o trigo e o milho fazem parte dos alimentos básicos. Parcerias - Durante a reunião, foi instalado o Comitê Nacional de Coordenação do Projeto e discutido o plano operacional. A coordenadora, Deborah Bastos, da Universidade de São Paulo (USP), apresentou os objetivos e o histórico do projeto, assim como o papel de cada parceiro. O objetivo é mostrar a ligação existente entre a biodiversidade, a alimentação e a nutrição. Para isso, está previsto o desenvolvimento de atividades em âmbito nacional, envolvendo parcerias com uma série de iniciativas do governo federal: Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB), além da ação voltada ao Desenvolvimento da Agricultura Orgânica (Pró-Orgânico). Participam do Comitê representantes dos ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Saúde e Educação, além do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Federação Nacional dos Nutricionistas (FNN), do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). Histórico - O desafio de assegurar ao ser humano uma alimentação adequada e saudável, sem comprometer a sustentabilidade do planeta, vem sendo discutida em todo o mundo desde 2006, quando o projeto foi criado nos Estados Unidos. A ação é coordenada pelo Bioversity International (Instituto Internacional de Recursos Genéticos Vegetais – IPGRI, sigla em inglês), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Para promover as ações de desenvolvimento na área estudada pelo projeto – Biodiversidade para Alimentação e Nutrição, Bioversity International e PNUMA decidiram convidar alguns países para integrarem a ação. Dessa forma, hoje fazem parte da iniciativa Brasil, Quênia, Sri Lanka e Turquia. O objetivo é promover a conservação e a promoção do uso sustentável da biodiversidade em programas que contribuam para melhorar a segurança alimentar e a nutrição humana, além de valorizar a importância alimentícia e nutricional das espécies relacionadas à biodiversidade agrícola e resgatar o valor cultural desempenhado no passado por muitas dessas espécies. (Fonte: MMA) Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2013/02/12/91478-biodiversidade-na-alimentacao.html

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Lixo em Pontal do Sul

A empresa contratada na Operação Verão para recolher o lixo de Pontal do Paraná, deixa a desejar quando se trata de cumprir o prometido. Moro no balneário de pontal do Sul e na semana passada tive de ligar para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente que me forneceu o telefone do responsável. O mesmo me atendeu bem e no mesmo dia o lixo foi recolhido no final da tarde. Acontece que o lixo já estava ha 5 dias nas lixeiras com um mau cheiro que causava náuseas a quem passava nas ruas. Esta semana já aprontaram mais uma: recolheram o lixo das lixeiras e deixaram nas esquinas das ruas para facilitar o trabalho, porém já estamos no segundo dia e nada de recolher. Os cachorros que rondam as ruas na madrugada começaram a fuçar nos lixos e o mesmo começa a se espalhar. Quando a empresa for recolher o lixo, provavelmente não tirará o lixo que ficar na rua, chamando assim, moscas, ratos, etc. Não conformado, fotografei e posto aqui. Pronto!

sábado, 5 de janeiro de 2013

TENHO 76 E ESTOU CANSADO

Bill Cosby, comediante brilhante, um homem sem estudos mas um autodidata, talvez mais lúcido e realista que muitos "doutores". Esta deveria ser uma leitura obrigatória para cada homem, mulher e criança na Jamaica, no Reino Unido, nos Estados Unidos da América, Canadá, Australia, Nova Zelandia, Brasil e todo o mundo ... Tenho 76. Exceto por um breve período nos anos 50, quando eu estava prestando o Serviço Militar,tenho trabalhado duro desde que tinha 17 anos. À exceção de alguns graves problemas de saúde, trabalhei 50 horas semanais e não chamei ninguém para dizer que estava doente, em quase 40 anos. Fiz um patrimônio razoável, mas não herdei meu trabalho nem minha renda e trabalhei duro para chegar onde estou. E tendo em conta o desastre da economia me parece que ter poupado para minha aposentadoria não foi má ideia. E estou cansado, muito cansado. Estou cansado que me digam que tenho que "repartir a riqueza" com as pessoas que não têm minha ética de trabalho. Estou cansado de escutar que o Governo tomará o dinheiro que ganhei, pela força se necessário, para dá-lo à pessoas demasiado preguiçosas para ganhá-lo. Estou cansado que me digam que o Islã é uma "religião pacífica", quando todos os dias leio dezenas de historias de muçulmanos que matam suas irmãs, esposas e filhas pela "honra da família"; de distúrbios muçulmanos por causa de algumas ofensas leves; de assassinatos de cristãos por muçulmanos, porque eles não são "crentes" - tudo em nome de Alah. Estou cansado de ouvir que devo baixar meu nível de vida para lutar contra o aquecimento global, apesar de não se ter permitido a ninguém debater à respeito. Estou cansado que me digam que os viciados em drogas têm uma doença, e que eu devo ajudá-los, apoiá-los e tratá-los, pagar pelo estrago que fazem. Isto foi causado por um germe gigante que saiu correndo de um beco escuro, os agarrou e lhes fez meter esse pó branco em seus narizes, ou enfiar uma agulha em seus braços enquanto tratavam de combater esse 'germe"? Estou cansado de escutar ricos desportistas, artistas e políticos de todas as partes justificando seus malfeitos como erros inocentes, erros estúpidos e erros juvenis, quando todos sabemos que eles pensam que seu único erro foi terem sido pegos. Estou realmente cansado que as pessoas não assumam a responsabilidade por suas vidas e ações. Também estou cansado e farto de ver homens, mulheres e jovens, na adolescência e no limiar dos 20 anos, encherem-se de tatuagens e de piercings, e por causa disso não conseguir emprego, para em seguida exigir que o Governo lhes pague, com o dinheiro dos impostos que eu pago. Sim, estou malditamente cansado. Mas também estou contente de ter 76, Principalmente porque não terei que viver no mundo que essas pessoas estão construindo. Lamento sinceramente por minha neta e seus filhos. Graças a Deus que estou na reta de saída e não na de entrada. (recebido por e-mail de um amigo)