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sábado, 13 de julho de 2013

1a. Conferência Municipal do Meio Ambiente de Pontal do Paraná

É com grande satisfação que teremos a primeira Conferência Municipal de Meio Ambiente em nosso município. De extrema importância, o Tema Resíduos Sólidos, vem em uma hora crítica, onde o consumismo está cada vez maior, resultando na geração de RSU - Resíduos Sólidos Urbanos - cada vez maior! Os 4 eixos tratados na conferência são muito importantes: (cópia da página da 4a. Conferência Nacional de Resíduos Sólidos) e são eles: 1 - Produção e consumo sustentáveis. Produção e consumo sustentáveis significam o uso de serviços e produtos que respondem às necessidades básicas humanas, trazem uma melhor qualidade de vida e minimizam o uso de recursos naturais e materiais tóxicos, bem como as emissões de resíduos e poluentes ao longo de seu ciclo de vida, de forma a não colocar em risco as necessidades das gerações futuras. O Brasil aderiu em 2007 ao Processo de Marrakesh, que solicita e estimula que cada país-membro das Nações Unidas participante desenvolva seu Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) a ser compartilhado com os demais países, gerando subsídios para a construção do Marco Global.  O Brasil  lançou seu PCCS em 2011. 2 - Redução de impactos ambientais. A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS contribui para a melhoria da qualidade de vida na medida em que oferece diferentes instrumentos para viabilizar a gestão dos resíduos em toda sua complexidade. Um dos maiores desafios das administrações municipais é a disposição ambientalmente adequada dos resíduos sólidos com a eliminação total dos lixões até 2014. Exemplos de tecnologias que reduzem os impactos ambientais são, a compostagem, biodigestores para resíduos sólidos orgânicos e agrossilvopastoris e utilização do biogás como combustível para geração de energia elétrica. 3 – Geração de emprego e renda. Durante a implementação da PNRS, bem como do PCCS, é importante que sejam observadas questões de geração de emprego e renda, garantindo oportunidades de trabalho decente e distribuição de renda. A adoção de práticas sustentáveis em produção e consumo cria novas vagas nas empresas e redesenha as existentes. A PNRS traz entre seus princípios o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor da cidadania, o que reflete a importância da indústria da reciclagem que contribui substancialmente para a redução do impacto ambiental quanto ao uso de energia e de matéria-prima. O Brasil é o líder mundial na reciclagem de latas de alumínio, gerando um excedente de energia suficiente para fornecer eletricidade a uma cidade de mais de um milhão de habitantes durante um ano inteiro. Com o intuito de melhorar os empregos no setor da reciclagem, o Brasil envida esforços para estabelecer cooperativas e institucionalizar o trabalho dos catadores, que atualmente são responsáveis por 90% do material reciclável coletado no Brasil. Hoje são 500 cooperativas e 60 mil catadores. Por isso, a coleta seletiva solidária constitui um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável. 4 – Educação Ambiental. A PNRS aponta, entre seus objetivos, a não geração, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e a destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos. Indica também a diminuição do uso dos recursos naturais como água e energia no processo de produção de novos produtos, o aumento da reciclagem no País, a promoção da inclusão social e a geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis, entre outras ações. O envolvimento da sociedade, no contexto dessa gestão inovadora a que se propõe a PNRS, vai muito além do necessário treinamento e capacitação técnica. Compreende uma diversidade de públicos e agentes de toda a cadeia, em especial o catador de material reciclado, que deve ser visto como ator relevante nas ações de informação e educação ambiental. E o consumidor, que tem uma nova responsabilidade com a PNRS, também é sujeito prioritário da educação ambiental, da mesma forma que os segmentos produtivos, que devem incorporar progressivamente a sustentabilidade aos processos de produção. Dessa forma, frente ao enorme desafio proposto pela PNRS, é pertinente buscar inspiração numa pedagogia emancipadora, que soma a capacitação e o treinamento ao diálogo esclarecedor, com conteúdos e procedimentos correspondentes à reflexão crítica, à interação com a realidade cotidiana, à expressão popular de fóruns coletivos, de pequenos grupos, de indivíduos, sempre considerando os contextos cultural, social, econômico, político e ambiental, que representa a própria transversalidade.

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