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domingo, 9 de dezembro de 2012

BICICLETA ELÉTRICA DOBRAVEL

Não resisti e republiquei a matéria do PLANETA SUSTENTÁVEL, que vale a pena ser vista pelos amantes do ciclismo: Enquanto cada vez mais pessoas passam horas presas em seus automóveis no trânsito das cidades, a bicicleta finalmente cresce e aparece como meio de transporte alternativo viável, agradável e que pode nos ajudar a viver melhor, em cidades despoluídas. Esta magrela da foto parece de brinquedo, mas não é! E certamente vai fazer com que muita gente queira dar uma volta nela! Isso porque é a primeira bicicleta dobrável, sem correias e elétrica do mundo. Legal, né? Desenvolvida em colaboração com o designer britânico Mark Sanders, o holandês especialista em bikes elétricas Han Goes, uma fornecedora de automotivos e uma distribuidora de serviços sul-coreanas, a Footloose – como foi batizada – pode andar quase 30 km só com o motor, e ainda mais longe se você der uma forcinha pedalando. A bateria se recarrega conforme você pedala ou freia. Ao transformar diretamente eletricidade via alternador conectado à manivela da bike, a energia é gerada pelas pedaladas, e é armazenada em uma bateria de íons de lítio, que é usada para ativar o motor. E mais: a troca marcha é automática! A magrela tem sensores que monitoram o terreno e ajustam a energia do motor quando necessário. O preço ainda não foi divulgado, mas o lançamento da bike na Europa está previsto para o ano que vem. Aproveitando este post, vale lembrar que as bicicletas não só fazem bem para a saúde, mas também ao trânsito e ao meio ambiente. Se você ainda não é um ciclista ativo, que tal entrar para esta turma agora? Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/blog-da-redacao/bicicleta-dobravel-sem-correia-transforma-pedaladas-em-energia/?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

IBOPE APONTA QUE OS BRASILEIROS ESTÃO DISPOSTOS A SEPARAR O LIXO, MAS NÃO SÃO ATENDIDOS

A menos de dois anos do prazo final para a implementação da coleta seletiva e para o fim dos lixões em todo o país, pesquisa inédita do Ibope revela uma situação curiosa: a população brasileira quer cuidar melhor de seu lixo, mas não é atendida pelos governos. O estudo, encomendado pelo WWF-Brasil no âmbito do Programa Água Brasil, foi divulgado na manhã desta quarta-feira (28), durante a Expocatadores, que vai até sexta-feira (30), em São Paulo. O Programa Água Brasil, concebido pelo Banco do Brasil, é desenvolvido em parceria com Fundação Banco do Brasil, WWF Brasil e Agência Nacional de Águas (ANA). A pesquisa revelou que a maioria da população (64%) não é atendida pela coleta seletiva e 1% não sabe o que é isso. De acordo com o estudo, entre os 35% da população que são atendidos pela coleta seletiva, em apenas metade dos casos o serviço é prestado pela prefeitura. A outra metade é informal, prestada por catadores de rua, cooperativas ou associações ou entregues em pontos de coleta voluntária. Entre aqueles que não contam com serviço de coleta seletiva, a disposição para separar materiais é alta: 85% se dizem dispostos a separar o lixo em casa se tiverem coleta seletiva ou ponto de entrega voluntária. De outro lado, a pesquisa também mostra que a população não quer pagar para ter o serviço. A maioria – 65% – é contra a cobrança da taxa do lixo. O estudo revela, ainda, desconhecimento dos brasileiros em relação ao destino dos resíduos. Uma em cada três pessoas não faz ideia para onde vai o lixo produzido em sua casa. A consciência sobre resíduos prejudiciais para meio ambiente ainda é desigual: Pilhas e baterias são os mais conhecidos. Disposição para a mudança Apesar do desconhecimento, a disposição para adotar comportamento sustentável é alta: 41% dos entrevistados se dizem dispostos a adotar os três erres (reduzir, reusar e reciclar). E um em cada três entrevistados está disposto a abrir mão de produtos, ainda que com prejuízo da comodidade, e a exigir dos fabricantes solução para os impactos ambientais dos produtos. De acordo com o coordenador do Programa Educação para Sociedades Sustentáveis do WWF-Brasil, Fábio Cidrin, o desafio para a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos “é muito grande”. Ele lembrou que, a menos de dois anos para o prazo final para municípios terminarem com os lixões e implementarem a coleta seletiva, não há sinais de que as metas serão cumpridas. O presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit, lembrou que o Programa Água Brasil atua em cinco cidades brasileiras para desenvolver tecnologias e experiências que possam ser replicadas para todo o país. E observou que a pesquisa tem grande importância para o programa na medida em que estuda, além do descarte, os hábitos de consumo da população – justamente o ponto onde começa a geração de resíduo. O líder dos catadores de materiais recicláveis Severino Lima Júnior avaliou que a pesquisa mostra que a Política Nacional de Resíduos Sólidos “ainda está para ser implementada”. Segundo ele, ainda faltam informações e iniciativas. “Precisamos, por exemplo, de informações de ordem econômica. Saber quanto custa fazer a coleta seletiva, por exemplo”, disse. “É importante que esse estudo seja reconhecido pelo poder público”, concluiu. Veja aqui a pesquisa completa. Fonte : http://pv.org.br/2012/11/29/ibope-brasileiro-quer-cuidar-do-lixo-mas-nao-e-atendido/

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Emissão de CO2 supera a meta de 2020.

Não querendo ser ecochato, mas já está um absurdo a emissão de CO2 na atmosfera. Vamos parar de andar de carro, minha gente. Vamos aderir à bicicleta - chega mais rápido! Vejam reportagem do Estadão: Informe da ONU, lançado a poucos dias da cúpula do clima em Doha, alerta que temperatura média pode subir até 5°C neste século Paris - O Estado de S.Paulo As promessas da comunidade internacional de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa para conter o aumento de temperatura em até 2°C não foram cumpridas, advertiu ontem a Organização das Nações Unidas (ONU) em um informe elaborado por um painel de 55 especialistas de 20 nacionalidades diferentes. O relatório mostra que o nível atual de emissões já está cerca de 14% acima do que deveria estar em 2020. Em vez de cair, as emissões aumentaram em torno de 20% desde o ano 2000. "A transição para uma economia de baixo carbono está sendo feita de maneira extremamente lenta", alertou Achim Steiner, diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). De acordo com ele, "as possibilidades de se conseguir um aumento máximo de 2°C são reduzidas um pouco mais a cada ano". O objetivo de 2°C fixado pela comunidade internacional é o máximo, segundo os cientistas, para evitar que o sistema climático comece a produzir efeitos que acelerariam fortemente o aquecimento do planeta. Para alcançar a meta de reduzir o aumento do aquecimento global a um máximo de 2°C, seria necessário que o planeta emitisse até 44 gigatoneladas de CO2 equivalente por ano até 2020. Entretanto, atualmente são emitidas aproximadamente 50 gigatoneladas, segundo o informe. Meta distante. A ONU também alerta que, se medidas urgentes não forem tomadas, o nível pode chegar a 58 gigatoneladas em oito anos, e o aumento médio da temperatura do planeta durante este século será de 3°C a 5°C. O relatório foi apresentado poucos dias antes da abertura da grande reunião de cúpula anual sobre o clima, que será realizada em Doha, no Catar, de segunda-feira, dia 26, até 7 de dezembro. Representantes de mais de 190 países tratarão dos esforços para conter as mudanças climáticas. Espera-se que um acordo seja fechado até 2015, para que entre em vigor em 2020. "Quanto antes os países cumprirem o que prometeram, melhor será. Mas, mesmo que cumpram todos os compromissos, isso não será suficiente para alcançar a meta de 2°C", afirmou um dos especialistas da ONU, John Christensen. "Os países podem aumentar seu nível de ambição, mas isso significa que se deve agir agora", reforçou. Brecha crescente. Em 2011, o Pnuma estimou que a brecha entre as intenções declaradas pelos países após a reunião de Copenhague, em 2009, e as emissões mundiais máximas compatíveis com o limite de um aumento da temperatura de até 2°C era, no melhor dos casos, de 6 gigatoneladas. Agora, afirma o Pnuma, essa brecha aumentou para mais de 8 gigatoneladas. Isso se explica em parte porque "os países esclareceram suas promessas, explicando como elas devem ser interpretadas na prática, o que permitiu atualizar nossa avaliação", explicou um dos autores do informe, Joeri Rogelj. Apesar dos alertas, o diretor executivo do Pnuma tentou manter o otimismo, observando que a brecha entre as intenções e as metas "poderia ser reduzida, com o emprego das tecnologias existentes e com a aplicação de políticas". Steiner também chamou atenção para "as numerosas ações aplicadas em cada um dos países-membros", assim como a busca por uma maior eficiência energética nos edifícios, a luta contra o desmatamento e o aumento notável dos investimentos na geração de energia renovável, que chegaram a US$ 260 bilhões no ano passado. / AFP e REUTERS O Estado de S. Paulo

sábado, 20 de outubro de 2012

PARABENS PRESIDENTA DILMA

Parabens para a nossa Presidenta Dilma que vetou artigos importantes do código florestal (ver abaixo). Isso demonstra que o interesse de alguns não pode se sobrepor aos interesses de todos os brasileiros. Mensagem da presidente Dilma explica os nove vetos ao Código Florestal Em mensagem enviada ao presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB-AP), a presidenta Dilma Rousseff enumera os motivos que levaram aos nove vetos ao Projeto de Lei de Conversão 21, aprovado em setembro pelo Legislativo, que trata de alterações no Código Florestal. Segundo explicou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em entrevista concedida ontem (17), os vetos, no conjunto, buscaram preservar o princípio que justificou a edição da medida provisória, “que significa não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar a justiça social”. Na mensagem, publicada na edição de ontem (18) do Diário Oficial da União, a presidenta informa que os vetos atendem a orientações dos ministérios do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, além da Advocacia-Geral da União (AGU). O governo relaciona argumentos ambientais e jurídicos na mensagem ao Congresso. O veto ao Parágrafo 9º do Artigo 4º, por exemplo, ocorreu porque a alteração no texto original da Medida Provisória 571 provocaria “dúvidas sobre o alcance do dispositivo”, o que poderia levar a “controvérsias jurídicas na aplicação da norma”. Já o veto ao Inciso 2º do Parágrafo 4º do Artigo 15 foi motivado porque, na interpretação do Palácio do Planalto, diferentemente do previsto no Inciso I do mesmo artigo, o dispositivo “impõe uma limitação desarrazoada às regras de proteção ambiental”. Para o Executivo, o Parágrafo 1º do Artigo 35 permitiria a interpretação de que passaria a ser exigido o controle de origem do plantio de espécies frutíferas pelos órgãos ambientais. A medida, na avaliação da Presidência da República, “burocratiza desnecessariamente a produção de alimentos” e, por isso, foi alvo de veto. De outro lado, o veto ao Parágrafo 6º do Artigo 59 do projeto de lei de conversão foi motivado porque o dispositivo, na análise do governo, ao impor aos produtores rurais prazo de 20 dias para a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), limitaria “de forma injustificada” a possibilidade de que eles promovam a regularização ambiental de seus imóveis rurais. De acordo com o Executivo, o veto ao Inciso 1º do Parágrafo 4º do Artigo 61-A ocorreu porque o dispositivo reduz a proteção mínima e amplia “excessivamente” a área de imóveis rurais alcançadas pela norma, o que elevaria o impacto ambiental e quebraria a lógica da chamada “escadinha”. Incluída no texto original da medida provisória enviada pelo Executivo ao Congresso em maio, a escadinha prevê que a recomposição de áreas desmatadas variaria de acordo com o tamanha da propriedade. Já o Inciso 5º do Parágrafo 13 do Artigo 61-A, que previa o plantio de árvores frutíferas nas áreas a serem recompostas, foi vetado porque, na interpretação do Palácio do Planalto, a autorização indiscriminada do uso isolado de frutíferas para a recomposição de áreas de Proteção Permanente (APPs), independentemente do tamanho da propriedade, poderia comprometer a biodiversidade dessas áreas. Segundo a mensagem presidencial, o veto ao Parágrafo 18 do Artigo 61-A foi feito com a justificativa de que a redução excessiva do limite mínimo de proteção ambiental dos cursos d ́água inviabilizaria a sustentabilidade ambiental no meio rural. Além disso, a ausência de informações detalhadas sobre a situação dos rios intermitentes no país impediria uma avaliação específica dos impactos do dispositivo. O Inciso 3º do Artigo 61-B foi alvo de veto porque, na análise do governo, o disposto altera a proposta original enviado ao Congresso e, com isso, “desrespeita o equilíbrio entre tamanho da propriedade e faixa de recomposição”. Na proposta original, apenas os pequenos proprietários, com imóveis rurais de até quatro módulos fiscais, teriam benefícios, tendo em vista “a sua importância social para a produção rural nacional”. Para o governo, a ampliação do alcance do dispositivo causaria impacto direto à proteção ambiental de parcela significativa território nacional. Por fim, o veto ao Artigo 83 do projeto de lei de conversão aprovado pelo Congresso em setembro último foi motivado pela justificativa de que, ao revogar dispositivos pertencentes ao próprio diploma legal no qual está contido, a normal violaria “princípios de boa técnica legislativa, dificultando a compreensão exata do seu alcance”. Além disso, justificou o Planalto, a revogação do Item 22 do Inciso 2º do Artigo 167 da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, dispensa a averbação da reserva legal sem que haja ainda um sistema substituto que permita ao Poder Público controlar o cumprimento das obrigações legais. O veto é uma prerrogativa presidencial garantida no Parágrafo 1º do Artigo 66 da Constituição Federal. Segundo o texto, “se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente”, devendo, em 48 horas, comunicar os motivos ao presidente do Senado Federal. Fonte: Agência Brasil

sábado, 22 de setembro de 2012

22 de setembro: DIA MUNDIAL SEM CARRO

O Dia Mundial sem carro é um movimento que nasceu em algumas cidades da Europa a partir de 2000, e vem crescendo cada vez mais no mundo todo. O objetivo principal do Dia Mundial Sem Carro é fazer uma reflexão sobre o uso excessivo do automóvel, a preocupação com a mobilidade urbana, e uma proposta para que as pessoas que dirigem todos os dias,revejam a dependência que criaram em relação ao uso do carro para seus deslocamentos. Além de saudável, é prazeroso andar de bicicleta ou à pé, e é esta a idéia principal que vale a pena ser vivenciada neste dia. André Trigueiro destaca 10 pontos principais em seu blog, e que são: 1) Tamanho é documento A multiplicação indiscriminada da frota automobilística já é um dos maiores problemas da Humanidade. Na maioria das capitais brasileiras (e mundiais) já não há a chamada “hora do rush”, porque sucessivos congestionamentos em diferentes horas do dia colapsam o trânsito progressivamente. A construção de mais pontes, viadutos, túneis ou vias expressas são paliativos, não resolvem efetivamente o problema, como muitas vezes, indiretamente, contribuem para estimular o uso do carro. A mobilidade urbana se tornou questão central do debate sobre qualidade de vida nas cidades. 2) É bom para a economia? Estima-se que o setor automotivo responda por aproximadamente 20% do PIB brasileiro. Entre 2009 e 2011, as montadoras de veículos informam ter recolhido em impostos diretos R$ 137 bilhões. Se as montadoras de todo o planeta fossem um país, este seria um dos dez mais ricos do mundo. É bom lembrar que junto às linhas de montagem, orbitam os setores de autopeças e combustíveis, além do mercado de seguros e outros agregados. Se não há dúvida de que os automóveis fazem girar a roda da economia, também é certo que o impacto do crescimento da frota nas cidades tem inspirado outro gênero de contabilidade preocupante. Segundo o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de São Paulo, Marcos Cintra, os prejuízos causados pelos engarrafamentos crescentes na cidade somam R$ 52,8 bilhões por ano, o equivalente a mais de 10% do PIB municipal. Um crescimento de 60% nos últimos quatro anos. Se outras cidades incomodadas com os engarrafamentos realizarem cálculos semelhantes, os resultados deverão ser surpreendentes. 3) A questão do IPI Sabe-se que o governo federal reduz periodicamente o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide sobre automóveis, toda vez que o setor reclama de queda nas vendas e risco de desemprego. Essa é uma questão polêmica, uma vez que a medida não vem acompanhada de contrapartidas sociais e ambientais que pudessem justificar tamanha renúncia fiscal. Nos Estados Unidos, o governo Obama socorreu as montadoras com pesadas contrapartidas (manutenção do emprego, maior eficiência e inovação tecnológica na direção de uma nova geração de motores mais econômicos). É lamentável que o dinheiro arrecadado pelo governo com a venda de carros não esteja sendo devidamente investido em transporte público de massa eficiente, barato e rápido. Não custa checar também o quanto as montadoras de veículos instaladas no Brasil transferem em divisas para as respectivas matrizes fora do país. 4) O “carrocentrismo” No livro “Muito Além da Economia Verde” (Ed.Abril) o professor titular do Departamento de Economia da FEA e do Instituto de Economia Internacional da USP, Ricardo Abramovay, afirma que o automóvel é “a unidade entre duas eras em extinção: a do petróleo e a do ferro. Pior: a inovação que domina o setor até hoje consiste mais em aumentar a potência, a velocidade e o peso dos carros do que em reduzir seu consumo de combustíveis (…) O mais grave é que ali onde houve inovações nessa indústria ela se voltou mais a preencher desejos privados por carros maiores, mais rápidos e de melhor desempenho do que a reais interesses públicos por veículos mais econômicos e de uso partilhado. Foi só em 2007 que, pela primeira vez em 32 anos (houve um precedente logo após a primeira crise do petróleo), a lei americana impôs metas de economia de combustíveis aos veículos fabricados pela indústria automobilística. 5) Lata de sardinha O sucateamento do transporte público no Brasil –- responsabilidade dos governos –- determina um dos maiores fatores de estresse para milhões de brasileiros. Só quem é passageiro e já passou pelo aperto de um trem, de um metrô, de um ônibus ou de uma barca (experiência desconhecida pela maioria dos governantes, alguns dos quais muito mal acostumados com os batedores que escoltam seus carros oficiais ou vivem refugiados no vai-e-vem de helicópteros barulhentos) sabe o tamanho do desgaste físico e emocional que isso representa. Em boa parte dos casos, quem sofre a agonia diária de chegar ao trabalho exaurido, com a roupa amarrotada e cansado pelas horas de aperto no transporte coletivo, sonha em ter um carro para se livrar desse pesadelo. O raciocínio é mais ou menos o seguinte: melhor sofrer nos engarrafamentos em seu próprio carro, ouvindo um agradável “sonzinho” no ar -condicionado, do que seguir apertado por aí. O que parece ser lógico e justo no campo individual constitui um enorme problema na esfera coletiva. A incompetência dos governos em assegurar o direito constitucional de um transporte público decente agrava a perda da mobilidade urbana numa escala sem precedentes. 6) Uma questão de saúde pública Os dados são do dr. Paulo Saldiva, pneumologista da USP: quem mora em São Paulo, cidade com o maior número de carros do Brasil, onde a maior fonte de poluição vem justamente do escapamento dos veículos, está vivendo em média dois anos a menos em função de problemas causados ou agravados pela inalação de poluentes presentes na fumaça. São aproximadamente quatro mil óbitos por ano. 7) O maior dos sonhos de consumo Concebido inicialmente apenas como um meio de transporte, o carro foi ganhando, ao longo de sua história – talvez mais do que qualquer outra invenção moderna – uma representação simbólica que explica o fascínio que exerce sobre as pessoas em todo o mundo há muitas décadas. A publicidade soube trabalhar bem esse sentimento, transformando no imaginário coletivo os carros em metáforas de nossas existências, onde os sonhos de liberdade, poder, força, status social, beleza, juventude, auto-afirmação, a capacidade de desbravar obstáculos antes intransponíveis, a possibilidade de chegar à frente de todo mundo (já reparou que carro só anda sem engarrafamentos em comerciais de TV?) tornaram-se “possíveis” e “ao alcance de todos” com a simples posse de um veículo automotor. Como resumiu uma campanha publicitária recente sobre um determinado veículo: “ou você tem, ou você não tem”. 8 ) O efeito Pateta Em “Motormania”, desenho animado de Walt Disney do ano de 1950, o dócil Pateta se transforma ao volante em alguém raivoso, egoísta e perigoso (veja o vídeo). Alguém que dirige alucinadamente no trânsito oferecendo risco a si próprio e aos outros. Em depoimento registrado no livro “O automóvel: planejamento urbano e a crise das cidades” (Ed.Fiscal Tech), a psicóloga Iara P. Thielen, diretora do Núcleo de Psicologia do Trânsito da Universidade Federal do Paraná, diz que “ as pessoas têm um sentimento de individualismo exagerado. Elas não vêem o trânsito como um fenômeno coletivo. Por isso elas acreditam que, em primeiro lugar, o problema é sempre dos outros, que são loucos e que correm, enquanto que elas apenas exageram um pouquinho”. 9) O impacto sobre o clima Atualmente a frota automobilística do mundo é superior a 800 milhões de carros. De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apenas a China deverá aumentar sua frota de 17 milhões de carros para 343 milhões de carros até 2030. Segundo a secretária de Economia Verde do Estado do Rio de Janeiro, a professora da COPPE/UFRJ, Suzana Kahn, que também integra o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), o setor de transportes é responsável onde por 23% das emissões globais de gases estufa (que agravam o aquecimento global) e cerca de 50% a 70% dos poluentes atmosféricos. Os automóveis sozinhos respondem por metade de tudo isso. 10) “A era do automóvel”, por João do Rio Membro da Academia Brasileira de Letras, João do Rio registrou em 1909, numa crônica profética, alguns dos problemas causados pela multiplicação indiscriminada de automóveis nas ruas das cidades. Note-se que esta crônica foi publicada em 1909 quando apenas 37 automóveis rodavam pelas ruas do Rio de Janeiro, então com 500 mil habitantes. O texto foi reproduzido na íntegra no livro “O automóvel : planejamento urbano e a crise das cidades” (Ed.Fiscal Tech). Destaco aqui apenas o início e o final da crônica: “E subitamente, é a Era do Automóvel.O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os escombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações (…). Automóvel, Senhor da Era, Criador de uma nova vida, Ginete Encantado da transformação urbana, Cavalo de Ulysses posto em movimento por Satanás, Gênio inconsciente da nossa metamorfose!” Fonte: http://g1.globo.com/platb/mundo-sustentavel/2012/09/19/dez-razoes-para-levar-a-serio-o-dia-mundial-sem-carro/

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Plataforma Ambiental

Apesar de só ter 7% da mata original, a Mata Atlântica está presente na vida de 62% dos brasileiros. São 3.222 municípios, com cerca de 112 milhões de pessoas, na região abrangida pelo bioma. Pensando nisso, a Fundação SOS Mata Atlântica - em parceria com a Frente Parlamentar Ambientalista e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA) - lançaram ontem (01/08) a Plataforma Ambiental aos Municípios 2012, que apresenta os principais pontos da agenda socioambiental a serem enfrentados pelos próximos prefeitos eleitos esse ano. Afinal, 2012 é ano de eleição municipal, e política ambiental começa na gestão das cidades. A plataforma estabelece proposta em 5 eixos: desenvolvimento sustentável, clima, educação, saúde e saneamento básico. O objetivo é mobilizar os eleitores, incentivando-os a entregar o documento de 19 páginas aos seus candidatos – pessoalmente, por e-mail ou correio – e pedir seu comprometimento público. Para a coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, “Está em nossas mãos reverter o retrocesso e eleger pessoas que tenham interesse em fazer a diferença. Reclamamos dos políticos, como se não fossemos nós quem os elegeu, mas esta é a consequência de um voto sem compromisso”. O documento também serve para os políticos, que poderão incorporar os temas em seu programa de governo. No link da Plataforma Ambiental, os eleitores e candidatos também podem aderir à iniciativa, nas seções “Inscreva-se eleitor” e “Inscreva-se candidato”. Na primeira, o eleitor registra que entregou pessoalmente a plataforma para determinado candidato (vereador ou prefeito). Na seção dos candidatos, eles podem declarar ter aderido a plataforma, uma maneira de cobrar posteriormente, caso o candidato seja eleito. Fonte: http://www.rasca.com.br/ver-tecnologia-verde/560 Reportagem da página da ANAMMA: Plataforma Ambiental municípios 2012 - Prefeitos e Vereadores A Fundação SOS Mata Atlântica acaba de lançar a Plataforma Ambiental para o Brasil, produzida com o objetivo de apresentar as principais questões ambientais da atualidade que precisam ser discutidas, respondidas e solucionadas pelos próximos dirigentes do país. A ANAMMA é uma apoiadora da Plataforma, um importante instrumento de apoio ao cidadão na busca do compromisso de seus candidatos a prefeito e vereadores que devem utilizá-la e incorporar os temas em seu Plano de Governo. “Os eleitores precisam cobrar de todos os candidatos uma atenção especial a uma agenda socioambiental que atenda as necessidades da população para o desenvolvimento sustentável do Brasil”, afirma Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica. O documento ficará disponível para download no site www.sosma.org.br/plataforma, onde será possível também acompanhar seu andamento. A idéia é que os cidadãos a entreguem aos seus candidatos. Já os candidatos poderão mostrar publicamente seu compromisso com os temas apresentados na Plataforma. “Dessa forma, todos poderão participar e acompanhar de perto o andamento da campanha. A sociedade mostrará que está atenta às questões ambientais e os políticos, o seu interesse pela temática”, reforça Mantovani. De acordo com os idealizadores, qualquer cidadão interessado pode participar dessa iniciativa. “A campanha convoca os eleitores a entregar o documento a seus candidatos, pessoalmente, por email ou correio, e pedir o comprometimento público deles. Hoje a internet possibilita de forma muito mais fácil o acesso de muitas pessoas a uma iniciativa. Mas o mais importante é refletir sobre o seu voto e acompanhar de perto a atuação de seu candidato, caso eleito. Só assim essas ferramentas serão realmente implantadas”, finaliza Mantovani. A Plataforma Além de ter como princípio básico a Constituição Federal Brasileira, com destaque para o artigo 225 (“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo”), a Plataforma Ambiental foi construída seguindo as determinações da Agenda 21, da legislação ambiental brasileira vigente e dos demais tratados e protocolos internacionais. Com isso, o documento é composto por cinco agendas principais: Água e Saneamento, Incentivos Econômicos e Fiscais, Biodiversidade e Florestas, Mudanças Climáticas e Institucional. A Plataforma é resultado da colaboração dos voluntários da SOS Mata Atlântica, que se reuniram diversas vezes para discutir as principais questões ambientais da atualidade, gerando relatórios que foram debatidos de forma colaborativa também pelos funcionários da SOS Mata Atlântica e por membros da Frente Parlamentar Ambientalista, dando origem a dois documentos principais: uma versão da Plataforma Ambiental para o Brasil e uma específica para os Estados da Mata Atlântica, que possuem os mesmos eixos. O documento sugere que os candidatos debatam e se posicionem para garantir que o componente ambiental seja levado em consideração em todas as áreas de políticas públicas federais, construindo uma economia para o país, que tenha o socioambiental como premissa. Sobre licenciamento ambiental, a Plataforma sugere que esses processos sejam realizados a partir de critérios técnicos, com qualidade, responsabilidade, transparência e agilidade, e que os casos de empreendimentos com grande potencial de impactos negativos sejam precedidos por uma Avaliação Ambiental Estratégica. Também são mencionadas a importância de incentivar a redução da demanda de energia oriunda de fontes fósseis (petróleo, gás e carvão), por meio de incentivos e subsídios ao desenvolvimento de energias renováveis, a economia de baixo carbono e a criação e integração das ferrovias e hidrovias no transporte de cargas. Na área de Água e Saneamento, o documento pede a criação de políticas públicas orientadas para captação de água das chuvas e aumento da permeabilidade dos solos em todas as bacias hidrográficas do país e o fortalecimento da organização de cooperativas e/ou associações de catadores. Nas áreas de Biodiversidade e Florestas e Incentivos Econômicos e Fiscais, a Plataforma aponta a necessidade de garantir a integralidade e proteção dos territórios das atuais unidades de conservação. Hoje, há no Congresso Nacional mais de 60 projetos para diminuir essas áreas. Há destaque ainda para o estabelecimento de medidas voltadas à proteção das espécies da flora e da fauna silvestres, especialmente as ameaçadas de extinção, a implementação da Política Nacional de Biodiversidade e incentivos econômicos e fiscais para proprietários de terra que manterem suas áreas preservadas, assim como a aprovação da Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Clique aqui e acesse a Plataforma Ambiental para os municípios - prefeitos e vereadores.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O que se passa na Rio+20?

Até sexta-feira muitas coisas deverão, (ou deveriam) estar definidas na Rio+20 que trata do Desenvolvimento Sustentável. Repassamos abaixo texto da Agência Reuters: Os países participantes da conferência ambiental Rio+20 discutem uma proposta de declaração final a respeito do crescimento sustentável, mas há pouca expectativa de acordo. O evento da ONU marca duas décadas da primeira conferência ambiental do Rio, em 1992, da qual decorreram um tratado global de proteção da biodiversidade e, em 1997, o Protocolo de Kyoto, prevendo limites à emissão de gases do efeito estufa, que expira neste ano. O evento no Rio, com representantes de 190 países, deveria resultar em uma série de acordos políticos para melhorar o padrão de vida mundial e proteger o ambiente. Após mais de um ano de negociação, diplomatas chegaram na terça-feira a um texto-base de 49 páginas, que será apresentado na sexta-feira para a aprovação dos líderes participantes. - A seguir, um resumo do texto: METAS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (MDS) Esperava-se que a Rio+20 estabelecesse metas em áreas importantes, como segurança alimentar, água e energia. Mas as expectativas são baixas quanto às chances de um conjunto de medidas com prazos e cumprimento obrigatório, já que os políticos estão mais preocupados com a crise financeira global e com as turbulências no Oriente Médio. O texto propõe lançar um processo que leve à definição das MDSs, as quais provavelmente irão se sobrepor e avançar sobre as chamadas metas de desenvolvimento do milênio, que foram definidas antes do ano 2000 para serem implantadas até 2015. "Resolvemos estabelecer um processo intergovernamental inclusivo e transparente acerca das MDSs, que seja aberto a todos os interessados com uma visão para o desenvolvimento de metas para o desenvolvimento sustentável global, a serem acordadas (em setembro) pela Assembleia Geral da ONU", diz o texto. Quando as MDSs foram definidas e aprovadas, elas devem entrar em vigor a partir de 2013/14, segundo observadores. SUBSÍDIOS A COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS Esperava-se também que a Rio+20 resultasse em um compromisso para que todos os países eliminassem subsídios aos combustíveis fósseis. Eliminar gradualmente tais subsídios até 2020 permitiria uma redução de 5 por cento na demanda energética global anual, e de quase 6 por cento nas emissões de dióxido de carbono, segundo a Agência Internacional de Energia. Em 2009, líderes do G20 concordaram em princípio com isso, mas nenhum prazo foi estabelecido desde então. A cúpula do G20 que terminou na terça-feira no México tampouco resultou em algo mais firme. O texto base da Rio+20 reafirma compromissos anteriores dos países de "eliminar subsídios nocivos e ineficientes aos combustíveis fósseis que encorajam o consumo dispendioso e abalam o desenvolvimento sustentável". Mas o texto não chega a agregar cronogramas ou detalhes aos compromissos voluntários, o que frustrou alguns grupos ambientais e empresariais. OCEANOS O texto propõe uma "ação para reduzir a incidência e os impactos da poluição sobre os ecossistemas marinhos, inclusive por meio da implementação efetiva de convenções relevantes adotadas no marco da Organização Marítima Internacional". Também propõe que os países ajam até 2025 para obter "reduções significativas" dos dejetos marítimos que causem dano aos ecossistemas, e que se comprometam em implementar medidas que impeçam a introdução de espécies marinhas invasivas e gerenciem seus impactos ambientais adversos. A proposta reitera também a necessidade de mais empenho contra a acidificação dos oceanos. No entanto, uma aguardada decisão sobre a estrutura de governança para o alto mar foi adiada para daqui a alguns anos. EUA, Japão, Canadá, Rússia e Venezuela se opuseram à adoção de termos fortes relacionados à implementação, segundo observadores. FINANÇAS O texto previa um novo processo intergovernamental que leve a um relatório estimando quanto dinheiro é necessário para o desenvolvimento sustentável, e quais instrumentos novos e existentes podem ser usados para angariar mais dinheiro. O processo será conduzido por um grupo com 30 integrantes, o qual irá concluir suas atividades até 2014. Embora algumas nações em desenvolvimento tivessem solicitado a criação de um fundo de desenvolvimento sustentável no valor de 30 bilhões de dólares, o texto não contempla tal ideia, dizendo em vez disso que "reconhece a necessidade de uma mobilização significativa de recursos a partir de uma variedade de fontes". PROGRAMA AMBIENTAL DA ONU Outro possível resultado da cúpula seria o fortalecimento do Programa Ambiental da ONU, transformando-a em uma agência com os mesmos poderes de órgãos como a Organização Mundial da Saúde. O texto-base propõe a realização de uma reunião geral da ONU em setembro para adotar uma resolução que "fortaleça e promova" o Programa Ambiental, dando-se "recursos financeiros seguros, estáveis, adequados e ampliados" a partir do orçamento da ONU e de contribuições voluntárias. Mas alguns países, como os EUA, são contra fortalecer o mandato do Programa Ambiental. ECONOMIA VERDE Um dos principais temas da conferência é o conceito de "economia verde", ou de melhoria do bem-estar humano e da igualdade social aliada à redução dos riscos ambientais, o que poderia ser um percurso comum para o desenvolvimento sustentável. O texto afirma que cada país poderia ter o seu próprio caminho rumo à "economia verde", e que a Rio+20 poderia apresentar opções para a adoção de políticas, mas sem estabelecer um "conjunto rígido de regras". PIB+ Outro conceito é o desenvolvimento de uma forma alternativa para a mensuração da riqueza - chamada de PIB+ -, de modo a levar em conta o patrimônio natural dos países. O texto reconhece a necessidade de "medidas mais amplas de progresso para complementar o PIB", de modo a permitir decisões governamentais mais embasadas. Ele solicita à Comissão Estatística da ONU que lance um programa de trabalho para ampliar iniciativas já existentes. Fonte: Reuters

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O PODER do voto

A pedidos reproduzo parte de minha publicação no Facebook: Este ano teremos eleições para Prefeito e Vereadores e há uma grande necessidade de sabermos quem elegeremos. O único dia em que o povo tem o PODER na mão é no dia das eleições, e esse PODER não deve ser vendido, nem comprado e nem negociado. Temos de conhecer nossos candidatos e saber deles o que eles tem a oferecer em troca de nosso PODER. Não façamos como muitos o fazem: escolher o candidato no dia das eleições, pegando um "santinho" jogado indecentemente nas ruas, emporcalhando-as; nem porque o candidato é "mais simpático" que o outro. Vamos conhecê-los de verdade, ver qual sua plataforma de trabalho, quais seus reais objetivos, e muito mais que isso, talvez o mais importante, cobrar deles o que prometem (mesmo sabendo que promessas de palanque não são totalmente cumpridas), participando das atividades dos mesmos. Vamos lá minha gente, podemos mudar a situação, seja ela qual for, basta querermos!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Agroecologia

Boa noticia recebida por e-mail do Deputado Estadual Rasca Rodrigues: Rasca comemora decisão favorável à Agroecologia O coordenador da Frente Parlamentar de Agroecologia, deputado estadual Rasca Rodrigues (PV), comemorou a decisão do governador Beto Richa de retirar o veto do Projeto de Lei 403/11 de autoria do deputado Elton Welter (PT). Na sessão desta terça-feira (15), o veto 018/12, foi derrubado com a anuência da base governista. Foram 39 votos contrários ao veto, contra apenas dois favoráveis. “Tivemos uma conversa com o Governo pelo encaminhamento equivocado da Casa Civil e houve esse entendimento pela revogação. Até porque a proposta já havia sido acolhida pelas secretarias de Agricultura e Meio Ambiente e unanimemente nesta casa”, disse durante sua defesa o parlamentar verde. “Agradecemos a benevolência que o líder do governo tomou ao liberar sua bancada”, completou depois da votação. O projeto de lei nº 403/11 dispõe sobre incentivos à implantação de sistemas de produção agroecológicos para agricultores familiares paranaenses, propondo a alteração nos processos de produção dos alimentos. A agroecologia é basicamente a conversão do modo tradicional de produzir alimentos com agrotóxicos para uma produção com base sustentável. Com a derrubada do veto em plenário, o projeto retorna ao Governo, para posteriormente ser promulgado pela Assembleia Legislativa em no máximo quatro dias.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

NAVEGANDO COM SEGURANÇA

Publiquei um artigo no jornal Tribuna do Litoral de Pontal do Paraná e me sugeriram postar em minha página. Então, lá vai:

NAVEGANDO COM SEGURANÇA
Jony Harri Bornmann*

A temporada já terminou, o verão está indo embora, mas alguns problemas continuam. Nem sempre aqueles que podem se permitir ao desfrute de aproveitar o que o litoral oferece durante o ano todo, o fazem adequadamente. Frequentemente nos deparamos com situações que poderiam ser evitadas se as pessoas tomassem os devidos cuidados (a prevenção sempre foi o melhor remédio) quando se lançam ao mar, seja de barco a motor, à vela ou motoaquática. Os meios de comunicação chamam a atenção das pessoas com notícias de diversos tipos de acidentes envolvendo embarcações e banhistas. Quando não é uma motoaquática abalroando outra ou um banhista, é barco a motor fazendo manobras inadequadas e a velocidades acima do permitido. Todos os anos vemos veiculados nos canais de televisão, um anúncio da Marinha com o recordista olímpico Lars Grael, grande velejador que perdeu uma perna em um acidente envolvendo seu veleiro e uma lancha, onde o mesmo diz que devemos ter o máximo de cuidado no mar, pois uma lancha é como um carro, uma motoaquática (Jet Sky) é como uma motocicleta e os banhistas são como pedestres. A isso poderia ser acrescentado que quando um acidente acontece em terra, e se o acidentado cair do veículo, este, não passa do chão, mas no mar é bem diferente porque se cair na água, afunda (se não estiver portando colete salva-vidas). A propaganda é a mesma há anos e é veiculada sempre que se inicia o verão, porém os acidentes continuam. Não é incomum vermos nos noticiários que muitos acidentes ocorreram com pessoas não habilitadas. Ora, se para dirigir um automóvel ou motocicleta a pessoa se esmera e estuda em autoescola para realizar os testes no Detran, nada mais justo, e imprescindível, que a pessoa também se habilite junto à Capitania dos Portos para pilotar no mar. Não é porque no mar “não tem ruas, avenidas e estradas” que a pessoa não precise se habilitar, mas, porque existem regras marítimas internacionais a serem seguidas. A Carteira de Habilitação de Arrais Amador, como é chamada a “carteira de motorista” para pilotar embarcações, e que permite que o piloto navegue em águas interiores, ou seja, em rios, lagos, e área de baías da jurisdição em que o piloto esteja (o que significa que ele não pode ultrapassar de uma jurisdição naval de um estado para outro, mesmo que a Carteira de Habilitação seja válida em todo território brasileiro), é a primeira habilitação do Amador. Em seguida vem a Carteira de Habilitação de Mestre Amador que permite pilotar embarcações por toda costa brasileira até um limite de 20 milhas náuticas, e por fim a Carteira de Habilitação de Capitão Amador que permite navegar em qualquer parte do planeta. Até o ano passado as Carteiras de Amadores serviam para pilotar motoaquática também, mas recentemente mudou a legislação a este respeito. A portaria nº. 263/DPC, de 30 de dezembro de 2011 da Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil prevê que a partir deste ano para pilotar “Jet-Sky”, ou motoaquática, o piloto deverá fazer prova específica para este fim e comprovar 4 horas de aulas práticas, recebendo assim a carteira de Habilitação de Motonauta. Para as demais habilitações de amadores (Arrais, Mestre e Capitão), além dos testes específicos também deverá comprovar 10 horas de embarcado. Já é um bom começo para minimizar o número de acidentes. Para se habilitar a pessoa deve se inscrever na Capitania dos Portos (http://www.mar.mil.br/cppr/) no sentido de fazer as provas escritas, além da apresentação da documentação exigida. Na página da Capitania consta a bibliografia que a pessoa pode adquirir para estudar, ou pode procurar locais que proporcionam cursos preparatórios para fazer a prova escrita. Neste sentido deve-se ter o cuidado de verificar a idoneidade de quem está dando os cursos preparatórios, porque o mais importante não é estudar para passar na prova, mas aprender a pilotar com segurança, saber como agir em determinadas situações, prestar atenção na legislação náutica, cuidar do meio ambiente e ser responsável pela embarcação e por aqueles que estejam nela.

*Jony Harri Bornmann é Mestre Amador e atualmente ministra cursos preparatórios para Arrais Amador no balneário de Pontal do Sul. Formado em Pedagogia, é Especialista em Educação Ambiental e tem vasta bagagem técnica como Socorrista, Técnico em Segurança do Trabalho, Terapeuta em Dependências Químicas e Acompanhamento Terapêutico, entre outros.


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CRUELDADE NUNCA MAIS

Domingo dia 22, percebi que existem muitas pessoas engajadas na defesa dos animais.
Participei da caminhada do Movimento Crueldade Nunca Mais, realizado em Curitiba, onde mais de 1.000 pessoas caminharam por algumas ruas do centro para manifestar sua indignação qunto ao mau trato de animais. Já está na hora de ser aprovada uma lei que puna severamente aqueles que maltratam qualquer tipo de animal, e isso já está tomando forma pelo grupo de organização do CRUELDADE NUNCA MAIS. Para saber mais, basta entrar no site oficial do movimento e deixar seu e-mail registrado para uma petição que está sendo elaborada e que tem por objetivo alcançar um milhão de assinaturas.
Para maiores informações acesse: www.crueldadenuncamais.com.br

domingo, 15 de janeiro de 2012

Meio sem assunto

Apesar de estar ha mais de 15 dias sem postar nada, me deparei com um problema: o que dizer? Fiquei todo este tempo organizando o lado externo de minha casa, ou seja, fiquei pintando, lavando, lixando e tudo o mais que alguem poderia estar fazendo. Mas quem? Não se acha ninguém para trabalhar! Aqueles que porventura poderiam vir, passam os dias fazendo outras coisas (nem me atrevo a dizer onde e nem o que). As desculpas são as mais esfarrapadas possíveis. Mas uma coisa é certa: percebi que já estava um pouco enferrujado. Nos primeiros dias um pouco de trabalho e me cansava facilmente, doíam os braços, e à noite praticamente desmaiava na cama. Hoje, 15 dias depois, vejo que meu corpo já se acostumou às atividades e já não me canso tão facilmente, e o melhor: estou vendo o excelente resultado de meu trabalho: a casa está ficando mais bonita! Valeu o esforço. Mas é assim mesmo: se ninguém faz, fazemos nós (ainda bem que posso). Estou reformando a casa ha mais de 2 anos e percebi que aqui as coisas andam devagar mesmo ( e as situações são as mais inusitadas possíveis). Não adianta tentar seguir o ritmo que seguia quando ainda morava em Curitiba. Isso me leva a um questionamento: Será que é por isso (as coisas andarem devagar) que demora tanto para "consertarem" o nosso litoral decentemente, de modo que os turistas não saiam frustrados?