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quinta-feira, 28 de março de 2013

Mensagem a Garcia

O que vemos muito hoje em dia é que as pessoas esperam que a solução de um problema "caia do céu", que seja resolvido imediatamente, e muitas vezes sem medir as consequências dessa pressa. Existe um verdadeiro "me ajude" acontecendo. O mundo moderno, informatizado, digitalizado e parafernalizado faz com que nâo tenhamos muito "tempo a perder". As pessoas estão, aos poucos, deixando de pensar, raciocinar, discernir, julgar ...! Ainda bem que restam alguns que entregam a "Mensagem a Garcia". Para entender o que quero dizer, procurei diversas fontes que me definissem este têrmo, e repasso a seguir o que julguei apropriado.
 Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava a estes era comunicar-se com o chefe dos insurretos, que se chamava Garcia, e que sabiam encontrar-se em alguma fortaleza no interior do sertão cubano, mas sem que se pudesse dizer exatamente onde. Era impossível um entendimento com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o Presidente precisava de sua colaboração o mais rapidamente possível. O que se pooderia fazer? Alguém lembrou: “Há um homem chamado Rowan; e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser Rowan”. Rowan foi trazido à presença do Presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de entregá-la a Garcia. De como este homem, Rowan, tomou a carta, meteu-a invólucro impermeável, amarrou-a ao peito, e após quatro dias, saltou de um barco sem sequer uma cobertura, alta noite, nas costas de Cuba, de como se embrenhou no sertão para depois de três semanas surgir do outro lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil, e entregue a carta a Garcia, são coisas que não vem ao caso narrar aqui pormenorizadamente. 
O ponto que desejo frisar é este: MacKinley, o presidente, deu a Rowan uma carta para ser entregue a Garcia. Rowan tomou a carta e nem sequer perguntou: “onde é que estaria Garcia?” 
Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze e sua estátua colocada em cada escola. Não é somente de sabedoria livresca que a juventude precisa, nem somente de instrução sobre isto ou aquilo. Precisa sim de um endurecimento das vértebras, para poder mostrar-se altiva no exercício de um cargo; para atuar com diligência, para dar conta do recado; para, em suma, levar uma “MENSAGEM A GARCIA”. Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha conscientemente, quer o patrão esteja, quer não, e ao homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, tranqüilamente toma a missiva, sem fazer perguntas idiotas, sem a intenção oculta de jogá-la na primeira sarjeta que encontrar, ou praticar qualquer outro gesto que não seja entregá-la ao destinatário. Para entender as complicações em levar esta mensagem analisemos que Garcia estava escondido, pois se fosse encontrado seria morto pelos espanhóis. Mesmo assim, em menos de quatro semanas, Rowan conseguiu entregar a carta passando pelo mar das Caraíbas e atravessando o deserto da ilha de Cuba. Ele enfrentou obstáculos, tomou decisões, seguiu em frente e conseguiu. Mostrou como resolver situações inesperadas e difíceis.” A civilização busca ansiosa, insistentemente, homens nestas condições. Tudo que tal homem pedir, conceder-se-á. Precisa-se dele em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. 
O grito do mundo inteiro, praticamente, se resume nisso: “PRECISA-SE E PRECISA-SE COM URGÊNCIA, DE UM HOMEM CAPAZ DE LEVAR UMA MENSAGEM A GARCIA”. Fontes: diversas fontes.

Um comentário:

  1. Silvana Werneck Abrão28 de março de 2013 às 08:38

    Perfeito Jony!! Acho que realmente precisamos de seres humanos assim!! De incumbidos de uma tarefa, levam-na até o final... Já vi tanto funcionário reclamar do seu trabalho e sempre digo: Se não existissem problemas, para que ter funcionários?? Somos pagos exatamente por isso! E que bom quando temos trabalho...
    Levar a mensagem a Garcia, é fazer este trabalho até o final.E não só esse... Ao trabalhar em multinacional aprendi... as reuniões não eram para discutir problemas, esses todos sabiam, mas eram sim, para levarmos soluções!!! Parabéns pelo texto, muito pertinente!!

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